17 de nov. de 2020

Cérebro humano tem semelhanças intrigantes com teia cósmica de galáxias



dimensões das duas, mas ambas apresentam similÀ esquerda, uma seção do cérebro; à direita, uma seção da teia cósmica. Há 27 ordens de magnitude separando as aridades intrigantes.

[Imagem: Franco Vazza/Alberto Feletti - 10.3389/fphy.2020.525731


Cosmologia neural ou neurologia cosmológica?

Um astrofísico e um neurocirurgião pode parecer uma dupla que tenha pouco a estudar em conjunto, mas Franco Vazza (Universidade de Bologna) e Alberto Feletti (Universidade de Verona) mostraram que é possível estabelecer paralelos entre campos do saber que aparentam ser totalmente desconexos.






6 de out. de 2020

vida em venus?


Impressão artística de Vênus, com uma ilustração da molécula de fosfina, possível indicador de vida no planeta.
[Imagem: ESO/M. Kornmesser/L. Calçada/NASA/JPL/Caltech]




 Não há explicações plausíveis para a presença da fosfina de origem que não seja viva na atmosfera de Vênus.

Vida em Vênus

Uma equipe internacional de astrônomos anunciou a descoberta de uma molécula rara - a fosfina, ou hidreto de fósforo (PH3) - nas nuvens de Vênus.

Na Terra, este gás só é fabricado de forma industrial ou por micróbios que se desenvolvem em ambientes anaeróbicos, ou seja, sem oxigênio.

Mas não há explicações plausíveis para a presença da fosfina abiótica - de origem que não seja sua geração por organismos vivos - na atmosfera de Vênus.



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Bibliografia:

Artigo: Phosphine gas in the cloud decks of Venus
Autores: Jane S. Greaves, Anita M. S. Richards, William Bains, Paul B. Rimmer, Hideo Sagawa, David L. Clements, Sara Seager, Janusz J. Petkowski, Clara Sousa-Silva, Sukrit Ranjan, Emily Drabek-Maunder, Helen J. Fraser, Annabel Cartwright, Ingo Mueller-Wodarg, Zhuchang Zhan, Per Friberg, Iain Coulson, Elisa Lee, Jim Hoge
Revista: Nature Astronomy
DOI: 10.1038/s41550-020-1174-4


Planetas super-habit


Planetas melhores que a Terra

A Terra não é necessariamente o melhor planeta do Universo, garante um trio de astrônomos da Alemanha e dos EUA.

Eles identificaram duas dúzias de planetas fora do nosso Sistema Solar que podem ter condições de vida mais adequadas do que as oferecidas pelo nosso planeta. E algumas das estrelas onde esses exoplanetas orbitam podem igualmente ser "melhores do que o nosso Sol" para sustentar a vida.

Dirk Makuch e seus colegas detalharam as características do que eles chamam de "planetas super-habitáveis", que incluem aqueles que são mais antigos, um pouco maiores, um pouco mais quentes e possivelmente mais úmidos do que a Terra.

A vida como a conhecemos também poderia prosperar mais facilmente em planetas que giram em torno de estrelas mais estáveis e com maior expectativa de vida do que o nosso Sol.




vários estudos têm ajudado a definir os exoplanetas com maior potencial de habitabilidade.
[Imagem: NASA Ames/SETI Institute/JPL-Caltech


16 de mai. de 2020

O Universo tem um Norte e um Sul?

materia completa no site inovação tecnológica





Diferentes conjuntos de dados - aqui uma observação em raios X - mostram que o Universo parece ter uma direção preferencial, uma espécie de Norte e Sul.
[Imagem: Konstantinos Migkas et al. - 10.1051/0004-6361/201936602]






Leis da física variáveis
O mundo da física, da astrofísica e da cosmologia foi sacudido há alguns anos quando a equipe do professor John Webb, da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, apresentou observações de centenas de galáxias que mostravam que as leis da física parecem variar ao longo do Universo.

Medições do campo gravitacional da Terra indicaram que também a força da gravidade pode não ser constante.
[Imagem: ESA/AOES Medialab]
O assunto continua na agenda, com os teóricos procurando modelos que possam "encaixar" os dados nos modelos cosmológicos mais aceitos, e os astrônomos de campo fazendo mais observações e trabalhando para melhorar os equipamentos que possam reforçar ou corrigir os dados observados até agora.


Apenas para relembrar, a teoria mais aceita atualmente propõe que o universo é plano, o que faz alguns chamaram a atual geração de astrofísicos - um tanto maldosamente - de "universoplanistas".
[Imagem: NASA/WMAP]
A equipe do professor Webb também não descansou e, enquanto esperam por telescópios melhores e métodos de análise de dados mais refinados, eles decidiram testar suas observações usando um alvo completamente diferente: Em vez de galáxias, eles fizeram várias medições da luz emitida por um quasar - uma estrela giratória cujos feixes de luz lembram um farol marítimo - localizado a quase 13 bilhões de anos-luz de distância.
Nesta linha de incertezas cosmológicas, há também desconfianças sobre se a constante de Hubble seria mesmo constante.
[Imagem: Andrew Pontzen/Fabio Governato]

9 de mai. de 2020

Câmera ultrarrápida tira 70 trilhões de fotos por segundo


Os pontos vermelhos entre os eletrodos de varredura representam fotoelétrons acelerados e chegando em diferentes momentos - os de cima chegam mais cedo que os de baixo.
[Imagem: Peng Wang et al. - 10.1038/s41467-020-15745-4]
Uma nova câmera ultrarrápida, desenvolvida no Instituto de Tecnologia da Califórnia, é capaz de capturar até 70 trilhões de quadros por segundo.
Isso é rápido o suficiente para fotografar ondas de luz viajando e o decaimento fluorescente das moléculas.
Peng Wang e seus colegas batizaram a tecnologia da câmera de "fotografia espectral ultrarrápida compactada", ou CUSP, na sigla em inglês (Compressed Ultrafast Spectral Photography).
A câmera consiste em um laser que emite pulsos extremamente curtos de luz, que duram apenas um femtossegundo (10-15 segundo), combinado com lentes e um sensor de luz especializado, conhecido como câmera de listras, ou câmera de franjas (streak).
As lentes dividem os pulsos individuais de femtossegundos do laser em uma sequência de pulsos ainda mais curtos, sendo cada um desses pulsos responsável por produzir uma imagem na câmera.
"No modo ativo, a CUSP alcança 7 × 1013 fps e 103 quadros simultaneamente, por meio de uma sinergia entre a codificação espectral, a divisão de pulsos, a distorção temporal e a detecção compactada - permitindo imagens quantitativas sem precedentes da rápida interação não-linear da matéria com a luz," escreveu a equipe.
Esquema de funcionamento da câmera de femtossegundos.
[Imagem: Peng Wang et al. - 10.1038/s41467-020-15745-4]

17 de abr. de 2020

Superfícies metálicas podem matar bactérias instantaneamente

Metal Antibacteriano


Imagem: Vidhya Selvamani et al. - 10.1002/admi.201901890
A pandemia da covid-19 trouxe à tona uma questão que merecia pouca atenção do público: a sobrevivência de vírus e bactérias em diferentes superfícies.
No caso das superfícies metálicas - ônibus e metrôs, corrimãos, elevadores etc - a solução pode ser simples e barata.
Engenheiros da Universidade Purdue, nos EUA, criaram um método de tratamento a laser que transforma qualquer superfície de metal em um verdadeiro exterminador de bactérias - apenas dando à superfície do metal uma textura diferente.
A aplicação do laser cria rugosidades, incluindo minúsculas "agulhas" que, embora não sejam detectadas em escala macro - você pode passar a mão sobre o metal que ele continuará lhe parecendo liso -, são suficientes para perfurar a membrana externa das bactérias, levando-as à morte quase instantaneamente.
A técnica matou imediatamente superbactérias - como a MRSA - que se tornaram resistentes aos antibióticos.

Superfícies metálicas podem matar bactérias instantaneamente

A pandemia da covid-19 trouxe à tona uma questão que merecia pouca atenção do público: a sobrevivência de vírus e bactérias em diferentes superfícies.
No caso das superfícies metálicas - ônibus e metrôs, corrimãos, elevadores etc - a solução pode ser simples e barata.
Engenheiros da Universidade Purdue, nos EUA, criaram um método de tratamento a laser que transforma qualquer superfície de metal em um verdadeiro exterminador de bactérias - apenas dando à superfície do metal uma textura diferente.
A aplicação do laser cria rugosidades, incluindo minúsculas "agulhas" que, embora não sejam detectadas em escala macro - você pode passar a mão sobre o metal que ele continuará lhe parecendo liso -, são suficientes para perfurar a membrana externa das bactérias, levando-as à morte quase instantaneamente.
A técnica matou imediatamente superbactérias - como a MRSA - que se tornaram resistentes aos antibióticos.

14 de abr. de 2020

Invenção estabiliza e movimenta satélites sem gastar combustível

 Cancelamento ativo de vibração

Se você treme ao bater uma foto, a imagem não irá sair tão boa quanto poderia. E, se você já usou uma lente telescópica, ou mesmo o zoom do seu celular, sabe que a necessidade de estabilidade aumenta rapidamente quanto mais longe você tenta focar.



[Imagem: Universidade de Illinois/Faculdade de Engenharia

30 de mar. de 2020

Hipertelescópio poderá ser construído na Terra, no espaço ou na Lua

Um novo sistema distribuído de câmeras vai permitir que os hipertelescópios capturem a luz de várias estrelas ao mesmo tempo.
O design otimizado do telescópio poderá obter imagens de alta resolução de objetos como exoplanetas, pulsares, aglomerados globulares e galáxias distantes, sem contar a possibilidade de rastrear os confins do próprio Sistema Solar, repleto de corpos celestes ainda por serem descobertos, incluindo o Planeta Nove e o Planeta Dez


O primeiro hipertelescópio do mundo está sendo construído no vale de Ubaye, na França.
[Imagem: Antoine Labeyrie/Observatoire de la Cote dAzur]

Um sistema micro-óptico gera simultaneamente imagens separadas de cada campo de interesse.
[Imagem: Antoine Labeyrie/Observatoire de la Cote dAzur]


Assim como o radiotelescópio ALMA tem suas antenas movidas por caminhões, um hipertelescópio poderia ter seus espelhos, muito menores, reposicionadas por drones.
[Imagem: Antoine Labeyrie/Observatoire de la Cote dAzur]

Espelhos planos vão substituir antenas parabólicas

espelhos planos, matéria completa



Antenas-espelho
Pesquisadores acabaram de reinventar o espelho - ao menos espelhos que refletem não luz visível, mas as micro-ondas usadas nas telecomunicações.


O que entra não precisa ser exatamente o que sai nesses refletores modulados espaço-temporalmente.




Detalhe dos componentes que formam o refletor de micro-ondas.
[Imagem: Andrew E. Cardin et al. - 10.1038/s41467-020-15273-1]
[Imagem: Los Alamos National Laboratory]