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2 de fev. de 2024

Descoberto como própolis verde combate células do câncer

 

Descoberto como própolis verde combate células do câncer

Redação do Diário da Saúde


Checagem com artigo científico:

Artigo: pH-Dependence Cytotoxicity Evaluation of Artepillin C against Tumor Cells
Autores: Wallance M. Pazin, Renata R. Miranda, Karina A. Toledo, Frank Kjeldsen, Carlos J. L. Constantino, Jonathan R. Brewer
Publicação: Life
Vol.: 13(11), 2186
DOI: 10.3390/life13112186



Fonte da juventude pode ser uma célula do nosso sistema imunológico

 

Fonte da juventude pode ser uma célula do nosso sistema imunológico

Redação do Diário da Saúde                     www.diariodasaude.com.br



As células senescentes (azuis) acumulam-se à medida que envelhecemos. As células CAR-T podem ser programadas para procurá-las e destruí-las - a imagem mostra tecido pancreático saudável de um camundongo velho tratado com as células CAR-T quando era um filhote.
[Imagem: Amor Vegas Lab/Cold Spring Harbor Laboratory]


Checagem com artigo científico:


Artigo: Prophylactic and long-lasting efficacy of senolytic CAR T cells against age-related metabolic dysfunction
Autores: Corina Amor, Inés Fernández-Maestre, Saria Chowdhury, Yu-Jui Ho, Sandeep Nadella, Courtenay Graham, Sebastian E. Carrasco, Emmanuella Nnuji-John, Judith Feucht, Clemens Hinterleitner, Valentin J. A. Barthet, Jacob A. Boyer, Riccardo Mezzadra, Matthew G. Wereski, David A. Tuveson, Ross L. Levine, Lee W. Jones, Michel Sadelain, Scott W. Lowe
Publicação: Nature Aging
DOI: 10.1038/s43587-023-00560-5

24 de dez. de 2021

Computador celular controla proteína que influencia o câncer

Computador celular controla proteína que influencia o câncer: O objetivo é construir biocomputadores em nanoescala para a prevenção e o tratamento do câncer e de outras doenças. É uma porta lógica totalmente biológica e funcionando dentro de uma célula. [Imagem: Yashavantha L. Vishweshwaraiah et al. - 10.1038/s41467-021-26937-x]
É uma porta lógica totalmente biológica e funcionando dentro de uma célula. [Imagem: Yashavantha L. Vishweshwaraiah et al. - 10.1038/s41467-021-26937-x]

5 de mar. de 2021

Descoberto ciclone espacial fazendo chover elétrons sobre a Terra

Descoberto ciclone espacial fazendo chover elétrons sobre a Terra: Astrofísicos chineses conseguiram a primeira comprovação observacional da existência de um ciclone espacial em nosso planeta.
[Imagem: Qing-He Zhang et al. - 10.1038/s41467-021-21459-y] Aqui em uma visão artística idealizada, o ciclone espacial apareceu acima do Pólo Norte como uma espéce de aurora. [Imagem: Zhang Qinghe] Furacão espacial Astrofísicos chineses conseguiram a primeira comprovação observacional da existência de um ciclone espacial em nosso planeta, uma tempestade ocorrendo na fronteira entre a atmosfera terrestre e o espaço aberto, acima do Pólo Norte. Aqui embaixo, os ciclones tropicais - conhecidos como tufões no noroeste do Pacífico e como furacões no nordeste do Pacífico e norte do Atlântico - são caracterizados por um centro de baixa pressão, conhecido como olho do furacão, ventos fortes e cisalhamento de fluxo, além de um arranjo em espiral de nuvens altas com chuvas fortes. No espaço, os astrônomos já documentaram ciclones em Marte, Saturno e Júpiter, semelhantes aos ciclones tropicais na baixa atmosfera terrestre. Também existem gases solares girando em formações monstruosas, nas profundezas da atmosfera do Sol, chamados tornados solares, com larguras de vários raios terrestres. No entanto, ninguém havia ainda documentado um ciclone na alta atmosfera da Terra. O feito de detectar o primeiro furacão espacial na Terra coube a Qing-He Zhang e uma equipe da Universidade Shandong, na China, depois de uma campanha de observações da ionosfera e da magnetosfera terrestres, feitos por satélite, bem como de uma modelagem em 3D da magnetosfera. Ciclone espacial Esquema da tempestade magnética, batizada de ciclone espacial -
[Imagem: Qing-He Zhang et al. - 10.1038/s41467-021-21459-y]

28 de fev. de 2021

carro dirigido por cerebro de minhoca

Carro é saiba mais aqui: Minhocas não têm cérebro, mas basta 19 neurônios delas para dirigir um automóvel em condições reais.
Cérebro de motorista Uma equipe da Áustria e dos EUA desenvolveu um sistema de inteligência artificial neuromórfico que imita o funcionamento do sistema nervoso de animais como minhocas e lombrigas. Embora não soe como um grande elogio para os motoristas, o fato é que o sistema mostrou que não é preciso ter um número gigantesco de neurônios para dirigir um automóvel. A equipe afirma que o sistema tem vantagens decisivas em relação aos modelos de aprendizado profundo atuais: Ele lida melhor com entradas cheias de ruídos e, devido à sua simplicidade, seu modo de operação pode ser explicado em detalhes, fugindo da tradicional "caixa preta" da inteligência artificial. O trabalho é um melhoramento da tecnologia apresentada pela mesma equipe em 2018, quando eles estacionaram um pequeno robô usando 12 neurônios. O sistema agora tem 19 neurônios e trabalhou com dados reais de imagens coletadas conforme motoristas humanos dirigiam carros em ambientes urbanos.

16 de mai. de 2020

O Universo tem um Norte e um Sul?

materia completa no site inovação tecnológica





Diferentes conjuntos de dados - aqui uma observação em raios X - mostram que o Universo parece ter uma direção preferencial, uma espécie de Norte e Sul.
[Imagem: Konstantinos Migkas et al. - 10.1051/0004-6361/201936602]






Leis da física variáveis
O mundo da física, da astrofísica e da cosmologia foi sacudido há alguns anos quando a equipe do professor John Webb, da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, apresentou observações de centenas de galáxias que mostravam que as leis da física parecem variar ao longo do Universo.

Medições do campo gravitacional da Terra indicaram que também a força da gravidade pode não ser constante.
[Imagem: ESA/AOES Medialab]
O assunto continua na agenda, com os teóricos procurando modelos que possam "encaixar" os dados nos modelos cosmológicos mais aceitos, e os astrônomos de campo fazendo mais observações e trabalhando para melhorar os equipamentos que possam reforçar ou corrigir os dados observados até agora.


Apenas para relembrar, a teoria mais aceita atualmente propõe que o universo é plano, o que faz alguns chamaram a atual geração de astrofísicos - um tanto maldosamente - de "universoplanistas".
[Imagem: NASA/WMAP]
A equipe do professor Webb também não descansou e, enquanto esperam por telescópios melhores e métodos de análise de dados mais refinados, eles decidiram testar suas observações usando um alvo completamente diferente: Em vez de galáxias, eles fizeram várias medições da luz emitida por um quasar - uma estrela giratória cujos feixes de luz lembram um farol marítimo - localizado a quase 13 bilhões de anos-luz de distância.
Nesta linha de incertezas cosmológicas, há também desconfianças sobre se a constante de Hubble seria mesmo constante.
[Imagem: Andrew Pontzen/Fabio Governato]

9 de mai. de 2020

Câmera ultrarrápida tira 70 trilhões de fotos por segundo


Os pontos vermelhos entre os eletrodos de varredura representam fotoelétrons acelerados e chegando em diferentes momentos - os de cima chegam mais cedo que os de baixo.
[Imagem: Peng Wang et al. - 10.1038/s41467-020-15745-4]
Uma nova câmera ultrarrápida, desenvolvida no Instituto de Tecnologia da Califórnia, é capaz de capturar até 70 trilhões de quadros por segundo.
Isso é rápido o suficiente para fotografar ondas de luz viajando e o decaimento fluorescente das moléculas.
Peng Wang e seus colegas batizaram a tecnologia da câmera de "fotografia espectral ultrarrápida compactada", ou CUSP, na sigla em inglês (Compressed Ultrafast Spectral Photography).
A câmera consiste em um laser que emite pulsos extremamente curtos de luz, que duram apenas um femtossegundo (10-15 segundo), combinado com lentes e um sensor de luz especializado, conhecido como câmera de listras, ou câmera de franjas (streak).
As lentes dividem os pulsos individuais de femtossegundos do laser em uma sequência de pulsos ainda mais curtos, sendo cada um desses pulsos responsável por produzir uma imagem na câmera.
"No modo ativo, a CUSP alcança 7 × 1013 fps e 103 quadros simultaneamente, por meio de uma sinergia entre a codificação espectral, a divisão de pulsos, a distorção temporal e a detecção compactada - permitindo imagens quantitativas sem precedentes da rápida interação não-linear da matéria com a luz," escreveu a equipe.
Esquema de funcionamento da câmera de femtossegundos.
[Imagem: Peng Wang et al. - 10.1038/s41467-020-15745-4]

17 de abr. de 2020

Superfícies metálicas podem matar bactérias instantaneamente

Metal Antibacteriano


Imagem: Vidhya Selvamani et al. - 10.1002/admi.201901890
A pandemia da covid-19 trouxe à tona uma questão que merecia pouca atenção do público: a sobrevivência de vírus e bactérias em diferentes superfícies.
No caso das superfícies metálicas - ônibus e metrôs, corrimãos, elevadores etc - a solução pode ser simples e barata.
Engenheiros da Universidade Purdue, nos EUA, criaram um método de tratamento a laser que transforma qualquer superfície de metal em um verdadeiro exterminador de bactérias - apenas dando à superfície do metal uma textura diferente.
A aplicação do laser cria rugosidades, incluindo minúsculas "agulhas" que, embora não sejam detectadas em escala macro - você pode passar a mão sobre o metal que ele continuará lhe parecendo liso -, são suficientes para perfurar a membrana externa das bactérias, levando-as à morte quase instantaneamente.
A técnica matou imediatamente superbactérias - como a MRSA - que se tornaram resistentes aos antibióticos.

14 de abr. de 2020

Invenção estabiliza e movimenta satélites sem gastar combustível

 Cancelamento ativo de vibração

Se você treme ao bater uma foto, a imagem não irá sair tão boa quanto poderia. E, se você já usou uma lente telescópica, ou mesmo o zoom do seu celular, sabe que a necessidade de estabilidade aumenta rapidamente quanto mais longe você tenta focar.



[Imagem: Universidade de Illinois/Faculdade de Engenharia

30 de mar. de 2020

Hipertelescópio poderá ser construído na Terra, no espaço ou na Lua

Um novo sistema distribuído de câmeras vai permitir que os hipertelescópios capturem a luz de várias estrelas ao mesmo tempo.
O design otimizado do telescópio poderá obter imagens de alta resolução de objetos como exoplanetas, pulsares, aglomerados globulares e galáxias distantes, sem contar a possibilidade de rastrear os confins do próprio Sistema Solar, repleto de corpos celestes ainda por serem descobertos, incluindo o Planeta Nove e o Planeta Dez


O primeiro hipertelescópio do mundo está sendo construído no vale de Ubaye, na França.
[Imagem: Antoine Labeyrie/Observatoire de la Cote dAzur]

Um sistema micro-óptico gera simultaneamente imagens separadas de cada campo de interesse.
[Imagem: Antoine Labeyrie/Observatoire de la Cote dAzur]


Assim como o radiotelescópio ALMA tem suas antenas movidas por caminhões, um hipertelescópio poderia ter seus espelhos, muito menores, reposicionadas por drones.
[Imagem: Antoine Labeyrie/Observatoire de la Cote dAzur]

Espelhos planos vão substituir antenas parabólicas

espelhos planos, matéria completa



Antenas-espelho
Pesquisadores acabaram de reinventar o espelho - ao menos espelhos que refletem não luz visível, mas as micro-ondas usadas nas telecomunicações.


O que entra não precisa ser exatamente o que sai nesses refletores modulados espaço-temporalmente.




Detalhe dos componentes que formam o refletor de micro-ondas.
[Imagem: Andrew E. Cardin et al. - 10.1038/s41467-020-15273-1]
[Imagem: Los Alamos National Laboratory]

17 de mar. de 2020

Microscópio sem lentes amplia amostra inteira de uma só vez

Microscópio sem lentes amplia amostra inteira de uma só vez O microscópio inteiro cabe dentro de um chip, com a imagem da amostra toda sendo reconstruída por computador.


Microscópio em um chip
Quando você olha através de um microscópio, tudo o que está na mesa - ou platina - pode ser ampliado a um grau que depende das lentes usadas.
Infelizmente, apenas uma parte da amostra pode ser ampliada de cada vez, de forma que um microscópio padrão não nos fornece uma imagem completa da amostra.
Este foi o problema que Shaowei Jian

[Imagem: Sean Flynn/UConn]




[Imagem: Shaowei Jiang et al. - 10.1039/c9lc01027k]







Ressonância elétrica nuclear chega para revolucionar medicina e ciências

Resson:Um feliz acidente no laboratório levou a uma descoberta revolucionária que não apenas resolve um problema discutido há mais de meio século, como também afeta diretamente os exames médicos e o desenvolvimento de novas tecnologias, como os

[Imagem: UNSW/Tony Melov]

10 de mar. de 2020

NASA quer sua ajuda para projetar rob

NASA quer sua ajuda para projetar robo: Quer entrar para a história

Concurso para robôs de Vênus
O Laboratório de Propulsão a Jato da NASA lançou um desafio público para desenvolver um sensor de prevenção de obstáculos para um futuro veículo robótico espacial, que deverá explorar o planeta Vênus.
O desafio "Explorando o inferno: evitando obstáculos em um rover automático" pretende identificar o melhor projeto do público para um sensor que possa ser incorporado ao robô.

Não é só desviar de obstáculos na horizontal - o sensor terá que lidar também com subidas e descidas.
[Imagem: NASA/JPL-Caltech]


O robô que irá explorar Vênus será um aerocarro.
[Imagem: NASA/JPL-Caltech]

27 de dez. de 2019

Incerteza pode ser parte intrínseca da realidade

Com informações da Universidade de Viena - 23/12/2019

Tudo na Física pode ser incerto

A partir de um certo número de pinos, não há mais nenhuma certeza.
[Imagem: Lorenzo Nocchi]
Há quem acredite que a Física Quântica emerge na fronteira entre múltiplos universos.
[Imagem: S. J. Weber et al./Nature]

Dois físicos austríacos estão propondo uma nova interpretação da Física Clássica sem usar números reais, desafiando a visão tradicional de que essa parte da física seria determinística.
Na Física Clássica geralmente se assume que, se soubermos onde está um objeto e qual é a sua velocidade, podemos prever exatamente para onde ele irá.

Assim, uma suposta inteligência superior, com o conhecimento de todos os objetos existentes num determinado momento, seria capaz de conhecer com certeza o futuro e o passado do Universo com precisão infinita. Pierre-Simon Laplace idealizou esse argumento, mais tarde chamado de demônio de Laplace, no início de 1800, para ilustrar o conceito de determinismo na Física Clássica.
                         [Imagem: Juan Carlos Palomino/Universidade de Viena]


18 de dez. de 2019

Bateria nuclear: Não precisa ser recarregada e dura para sempre

Bateria nuclear: Não precisa ser recarregada e dura para sempre:


Pode parecer um tanto assustador, mas a bateria nuclear é segura, não precisa recarregar e dura décadas.
[Imagem: Elena Khavina/MIPT]




Bateria nuclear sem riscos
Seu próximo telefone celular, ou mesmo seu carro elétrico, poderão ser alimentados por uma bateria nuclear, em lugar das baterias de íons de lítio, graças a um avanço feito por pesquisadores russos.
E não é preciso se preocupar, porque a radiação envolvida nessa bateria nuclear é de baixa energia, podendo ser bloqueada até mesmo por uma folha de papel - o invólucro da bateria é mais do que suficiente para torná-la segura.
A tecnologia das baterias nucleares - betavoltaica ou betabaterias - foi de fato usada na década de 1970 para alimentar marcapassos cardíacos, antes de ser superada pelas baterias de íons de lítio, com vidas úteis muito mais curtas, mas também mais baratas. Além disso, naquela época as baterias nucleares ainda não haviam sido miniaturizadas.
A bateria nuclear, que funciona a partir do decaimento beta de um isótopo radioativo do níquel - o níquel-63 - foi criada por uma equipe do Instituto de Física e Tecnologia de Moscou (MIPT), Instituto Tecnológico de Materiais Superduros e Avançados de Carbono (TISNCM) e da Universidade Nacional de Ciência e Tecnologia (MISIS).

O protótipo fornece cerca de 3.300 miliwatts-hora de energia por grama, mais do que em qualquer outra bateria nuclear do mesmo tipo e 10 vezes mais do que a energia específica das baterias químicas atuais.

Como funcionam as pilhas e baterias
As baterias químicas comuns, como as pilhas e as baterias de lítio dos celulares, também conhecidas como células galvânicas, usam a energia das reações químicas de redução-oxidação, ou redox. Nessas reações, os elétrons são transferidos de um eletrodo para outro através de um eletrólito, dando origem a uma diferença de potencial entre os eletrodos. Se os dois terminais da bateria forem conectados por um condutor, os elétrons começam a fluir para equilibrar a diferença de potencial, gerando uma corrente elétrica.
Essas baterias químicas são caracterizadas por uma alta densidade de potência - a relação entre a potência da corrente gerada e o volume da bateria. No entanto, elas descarregam em um tempo relativamente curto (pilhas comuns) ou precisam ser recarregadas (baterias recarregáveis). Essa não é uma boa ideia em aplicações como marcapassos cardíacos, porque isso exige cirurgias adicionais, ou pode até mesmo ser impossível, no caso de a bateria estar alimentando uma espaçonave.
Felizmente, as reações químicas são apenas uma das possíveis fontes de geração de energia elétrica - a betavoltaica é outra.
Bateria nuclear: Não precisa ser recarregada e dura para sempre
Esquema da bateria nuclear de níquel-63 e semicondutores de diamante.
[Imagem: V. Bormashov et al. - 10.1016/j.diamond.2018.03.006]
O que são baterias nucleares?


Bibliografia:

Artigo: High power density nuclear battery prototype based on diamond Schottky diodes
Autores: V. S. Bormashov, S. Yu. Troschiev, S. A. Tarelkin, A. P. Volkov, D. V. Teteruk, A. V. Golovanov, M. S. Kuznetsov, N. V. Kornilov, S. A. Terentiev, Vladimir D. Blank
Revista: Diamond and Related Materials
Vol.: 84, Pages 41-47
DOI: 10.1016/j.diamond.2018.03.006





Sexto satélite da família CBERS será lançado esta semana Com informações da Agência Brasil - 16/12/2019




atélite de sensoriamento
O lançamento do satélite CBERS-4A, desenvolvido pelo Brasil em parceria com a China está marcado para o dia 20, à 0h21, horário de Brasília.
O observatório espacial será lançado a partir do Centro de Lançamento de Satélite de Taiyuan (TSLC - Taiyuan Satellite Launch Center), no país asiático.
O CBERS-4A é o sexto satélite desenvolvido pelo Programa CBERS, acordo firmado em 1988 pelos governos brasileiro e chinês. A parceria garantiu aos dois países o domínio da tecnologia do sensoriamento remoto para observação da Terra.
O satélite fornecerá imagens para monitorar o meio ambiente, como identificação de desmatamentos e desastres naturais, e para acompanhar a expansão agropecuária, das cidades, a situação de reservatórios de água, dos rios e da região costeira, entre outras aplicações.
Câmeras CBERS
Com mais de 30 anos, o programa está em sua segunda geração de satélites. O CBERS-4A leva a bordo duas câmeras brasileiras (MUX e WFI) e uma chinesa (WPM).
A MUX (Câmera Multiespectral Regular) vai gerar imagens de 16 metros de resolução, com revisitas a cada 31 dias. A WFI (Câmera de Campo Largo) possui resolução de 55 metros, com revisitas a cada cinco dias, enquanto a WPM (Câmera Multiespectral e Pancromática de Ampla Varredura) tem resolução de dois metros em modo pancromático e de oito metros em RGB (Red-Green-Blue, multiespectral).
O CBERS-4A ficará em uma altitude de órbita mais baixa, 628,6 quilômetros (km) da superfície terrestre, em relação ao CBERS-4, atualmente em operação, que fica a uma distância de 778 km. Por causa disso, as imagens geradas terão melhor resolução espacial.
saiba mais clicando aqui 


O CBERS-4A é o sexto satélite desenvolvido pelo programa, acordo firmado em 1988 pelos governos brasileiro e chinês.
[Imagem: CBERS/INPE]