17 de abr. de 2020
Superfícies metálicas podem matar bactérias instantaneamente
17 de mar. de 2020
Corona Vírus (COVID-19)
26 de dez. de 2019
Ataques de escorpiões já matam mais do que picadas de cobra no Brasil
- Cupo, P. Clinical Update on scorpion envenoming Review Article Revista da Sociedade de Medicina Tropical 48 (6) 642- 649 nov.dec 2015
- Costa Cardoso, J.L de Siqueira Franca, F.O. Wen, F.H. Sant Ana Malaque, C.M. Haddad Jr. V. animais peçonhentos no Brasil: Biologia, clínica e terapêutica para acidentes 2 ed. São Paulo SARVIER 2009
- Seminário sobre Vigilância de Acidentes por Animais Peçonhentos (2017: Niterói, RJ) Livro de resumos do Seminário sobre Vigilância de Acidentes por Animais Peçonhentos, 23 a 25 de agosto de 2017 – Niterói: Instituto Vital Brazil, 2018.
- Ministério da Saúde CGDT DEVIT SVS Nota informativa 25 de 2016
- Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde Serie B Textos Básicos de Saúde Manual de Controle de Escorpiões, 2009
- Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos. 2™ ed. - Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2001.
- Cupo, P. e Carmo Custodio V.I. Acidente escorpiônico na Sala de Urgência Revista Qualidade do HC 24 julho 2017
21 de nov. de 2019
Catapora (Varicela): causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção
O que é Catapora (Varicela)?
Herpes(Cobreiro): causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção
O que é Herpes Zóster?
21 de ago. de 2019
Primeiros socorros para picada de aranha
Manuel Reis Enfermeiro
aranha Marron As picadas provocadas por este tipo de aranha são mais frequentes nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, como São Paulo, Paraná ou Rio Grande do Sul. A aranha marrom é um tipo pequeno de aranha que pode atingir os 3 cm de comprimento e seu corpo é de cor marrom acizentada. Onde se encontram: são mais ativas durante a noite e, por isso, durante o dia escondem-se em locais escuros como raízes, cascas de árvores, atrás de móveis, em garagens, caixas abandonadas ou tijolos, por exemplo. Sintomas da picada: inicialmente não se sente a picada da aranha, mas até 24 horas surge uma dor que vai aumentando na região da picada. Essa região pode ainda ficar vermelha e desenvolver bolhas ou inchaço. Após 5 dias é comum o surgimento de uma casquinha preta na pele que cai, 2 a 3 semanas depois, deixando uma ferida que deve ser tratada no hospital. Cuidados especiais: deve-se manter a região sempre seca e evitar fazer atividade física, pois pode ajudar a espalhar o veneno pelo corpo. Tratamento para picada de aranha marrom O tratamento deve ser feito no hospital com a injeção do soro para o veneno da aranha marrom. Em alguns casos, especialmente quando já passaram mais de 24 horas, o médico pode não aconselhar o uso do soro porque o seu efeito pode não compensar os riscos. Além disso, a casquinha provocada pela picada da aranha deve ser removida através de uma cirurgia para facilitar a cicatrização e os tratamentos do local devem ser feitos por um enfermeiro no hospital. Nos casos mais graves, em que a picada afetou uma região muito grande, pode ainda ser necessário fazer uma
aranha Armadeira
.
cirurgia reparadora do local
Estas picadas são frequentes em todo o território brasileiro, uma vez que, é possível encontrar esta aranha por toda a América do Sul. No entanto, existe um maior número de casos durante os meses de março e abril no Sudeste do país, pois são períodos no qual a aranha armadeira está mais ativa. A aranha armadeira, geralmente, é uma aranha grande que pode atingir os 15 cm de comprimento e seu corpo é marrom acizentado ou amarelado. Este tipo de aranha é conhecido por adotar uma posição de defesa que consiste em se apoiar sobre os 2 últimos pares de pernas, erguendo a cabeça e as pernas da frente. Elas também podem saltar em direção ao seu inimigo, até 40 cm de distância. Onde se encontram: podem ser encontradas em locais escuros e úmidos como cascas de árvores, troncos caídos, bananeiras, dentro de sapatos, atrás de móveis ou cortinas, por exemplo. Sintomas da picada: surge dor intensa logo após a picada, acompanhada de marcas, inchaço e vermelhidão no local da picada. Além disso, pode acontecer aumento do batimento cardíaco, suor excessivo, vômitos, diarreia, agitação e aumento da pressão arterial. Tratamento para picada de aranha armadeira O tratamento deve ser feito no hospital com a injeção de anestésicos no local da picada para ajudar a reduzir a dor que acaba por desaparecer até 3 horas após o acidente. Somente nos casos de sintomas mais graves, como diminuição dos batimentos cardíacos ou falta de ar, é necessário fazer o tratamento com soro para o veneno desta aranha.
para ver a materia na integra clique no link abaixo
site : https://www.tuasaude.com
"Artigo retirado de www.tuasaude.com/primeiros-socorros-para-picada-de-aranha/"
21 de set. de 2010
Asma
Uso de vitamina D pode melhorar o controle da asma por reduzir a inflamação, mostra artigo de revisão publicado no Annals of Allergy, Asthma & Immunology
Publicado na edição de setembro do Annals of Allergy, Asthma & Immunology, artigo de revisão mostra que a suplementação com vitamina1 D pode melhorar o controle da asma2 por inibir o influxo de citocinas inflamatórias e aumentar a secreção de interleucina 10 pelas células T reguladoras e pelas células dendríticas.
Artigo de revisão foi realizado através da coleta de informações no banco de dados da Pubmed de artigos publicados entre 1950 e 2009. O objetivo foi estudar o papel da vitamina1 D na patogênese da asma2 e as consequências potenciais da deficiência desta vitamina1 nesta patologia.
Evidências sugerem que a deficiência de vitamina1 D está associada ao aumento da reatividade das vias aéreas, diminuição da função pulmonar, piora do controle da asma2 e possibilidade de resistência aos esteroides usados no tratamento desta doença.
As células epiteliais pulmonares expressam altos níveis de 1α-hydroxylase, que permite a conversão do calcidiol inativo em calcitriol ativo no pulmão3. O calcitriol inibe a síntese de citocinas do tipo RANTES reduzindo a inflamação4. A vitamina1 D também aumenta a síntese de interleucina 10 pelas células T reguladoras e pelas células dendríticas e é capaz de induzir a expressão de várias moléculas antimicrobianas como as catelicidinas, que destroem patógenos não virais pela formação de poros nas membranas.
Os pesquisadores criaram a hipótese de que a suplementação de vitamina1 D pode melhorar o controle da asma2, inibindo o influxo de citocinas inflamatórias no pulmão3 e diminuindo a secreção de interleucina 10 pelas células T reguladoras e pelas células dendríticas. Mais estudos nesta área precisam ser feitos para avaliar esta hipótese.
Outros estudos já identificaram que a deficiência de vitamina1 D está associada a outras patologias como diabetes mellitus5, doenças cardíacas e certos tipos de tumores malignos.
Fonte : http://www.news.med.brFonte: Annals of Allergy, Asthma & Immunology de setembro de 2010
Vitamina D é o nome geral dado a um grupo de compostos lipossolúveis que são essenciais para manter o equilíbrio mineral no corpo. É também conhecida como calciferol e Vitamina Dntiraquítica. As formas principais são conhecidas como vitamina D2 (ergocalciferol: de origem vegetal) e vitamina D3 (colecalciferol: de origem animal).
Dado que o colecalciferol é sintetizado na pele através da acção da luz ultra-violeta no 7-dehidrocolesterol, um derivado do colesterol que está distribuído de forma generalizada na gordura animal, a vitamina D não está de acordo com a definição clássica de vitamina.
De qualquer modo, dado o número de factores que influenciam a síntese, tais como a latitude, a estação, a poluição aérea, a área de pele exposta, a pigmentação, a idade, etc., a vitamina D é reconhecida como um nutriente essencial da dieta.
Principais fontes na natureza
As fontes naturais mais ricas em vitamina D são os óleos de fígado de peixe e os peixes de água salgada, tais como as sardinhas, o arenque, o salmão e a sarda. Os ovos, a carne, o leite e a manteiga também contêm pequenas quantidades. As plantas são fontes fracas e a fruta e os frutos secos não têm qualquer vitamina D. A quantidade de vitamina D no leite humano é insuficiente para cobrir as necessidades infantis.
Estabilidade
A vitamina D é relativamente estável nos alimentos; a armazenagem, o processamento e a cozedura têm pouco efeito na sua actividade, embora no leite fortificado, possa ser perdida até cerca de 40% da vitamina D adicionada, como resultado da exposição à luz.
Principais antagonistas
A colestiramina (uma resina utilizada para parar a reabsorção dos sais biliares) e os laxativos baseados em óleos minerais inibem a absorção da vitamina D a partir do intestino. As hormonas corticosteróides, os medicamentos anticonvulsivos e o álcool podem afectar a absorção do cálcio, reduzindo a resposta à vitamina D. Os estudos em animais também sugerem que os medicamentos anticonvulsivos estimulam as enzimas do fígado, resultando num aumento da decomposição e excreção da vitamina.
Principais sinergistas
Os pacientes em tratamento com diuréticos à base de thiazide ou antiácidos contendo magnésio devem evitar tomar doses elevadas de vitamina D, devido ao risco aumentado de hipercalcemia ou hipermagnesemia, respectivamente. Também se descobriu que as mulheres que tomam contraceptivos orais têm níveis de calcitriol no sangue ligeiramente elevados.
Funções
A vitamina D é essencial para a homeostase. Classicamente, sabe-se que ela é necessária para a absorção do cálcio e do fósforo no intestino grosso, para a sua mobilização a partir dos ossos e a para a sua reabsorção nos rins. Através destas três funções, a vitamina D tem um papel importante em assegurar o funcionamento correcto dos músculos, nervos, coagulação do sangue, crescimento celular e utilização de energia. Pensa-se que o depósito de minerais no esqueleto é o resultado de elevadas concentrações de cálcio e fósforo no sangue, sendo assim apenas indirectamente devido apenas à acção da vitamina D.
Para executar as suas funções biológicas, o calcitriol, tal como outras hormonas, liga-se a receptores específicos nas células alvo. Tais receptores têm sido encontrados numa larga variedade de tecidos. Tem sido proposto que a vitamina D é também importante para a secreção de insulina e prolactina, resposta imunitária e ao stress, síntese da melanina e para a diferenciação das células da pele e do sangue.
Deficiência marginal
Entre os primeiros sintomas de deficiência de vitamina D estão os níveis séricos reduzidos de cálcio e fósforo e um aumento da actividade da fosfatase alcalina. Isto pode ser acompanhada por fraqueza muscular e tetania, bem como por riscos acrescidos de infecção. As crianças podem mostrar sintomas não específicos, tais como inquietação, irritabilidade, sudação excessiva e diminuição do apetite. A hipovitaminose D marginal pode contribuir para os ossos quebradiços nos idosos.
Deficiência franca
As manifestações mais amplamente reconhecidas de deficiência de vitamina D são o raquitismo (nas crianças) e a osteomalácia (nos adultos). Ambas são caracterizadas pela perda de mineral a partir dos ossos, resultando em deformidades do esqueleto, tais como pernas arqueadas nas crianças. As extremidades dos ossos longos tanto nos braços como nas pernas estão envolvidas e o crescimento pode ser retardado. O raquitismo também resulta na mineralização inadequada do esmalte dentário e da dentina.
Têm sido identificadas algumas formas raras de raquitismo como ocorrendo apesar de uma ingestão adequada de vitamina D. Estas são formas herdadas nas quais a formação ou utilização do calcitriol está comprometida. A osteoporose, uma doença da velhice na qual ocorre uma perda de osso e não apenas desmineralização, tem sido também associada com uma perturbação do metabolismo da vitamina D, mas os resultados são controversos.
Grupos em risco de deficiência
O risco de deficiência de vitamina D é mais elevado entre as crianças e os idosos, especialmente aqueles com baixa exposição à luz solar. Em prematuros e bebés com baixo peso, as funções hepáticas e renais podem ser inadequadas para um metabolismo óptimo da vitamina D e o leite humano é uma má fonte de vitamina D. Nos idosos as restrições alimentares são um factor de risco adicional.
Pessoas com doenças que afectam o fígado, os rins e a glândula tiróide ou a absorção de gorduras, os vegetarianos, os alcoólicos e os epilépticos em terapia de longa duração de anticonvulsionantes, bem como as pessoas que estão retidas em casa, têm um maior risco de deficiência.
Um grupo de risco específico, que atraiu as atenções nos últimos anos, é a população das Indias Ocidentais no Reino Unido.
Dose Diária Recomendada (DDR)
É difícil estabelecer uma DDR para a vitamina D, dada influência da exposição ao sol. Pessoas saudáveis, com exposição regular ao sol e sob condições apropriadas não têm necessidades de vitamina D na dieta. Dado que isto é raramente o caso nas zonas temperadas, é necessário um suplemento alimentar.
O Comité de Alimentação e Nutrição do Conselho Nacional de Investigação Americano, recomendam uma ingestão diária de 5 mg (200 IU) para adultos, 7,5 mg (300 IU) para bebés com menos de 6 meses e 10 mg (400 IU) para crianças com mais de 6 meses, grávidas e mães a amamentar. Um suplemento diário de 5 - 7,5 mg (200 - 300 IU) é recomendado para bebés alimentados com leite materno que não tenham exposição ao sol.
Noutros países, a recomendação para os adultos varia de 2,5 mg (100 IU) a 11,5 mg (450 IU). A recomendação mais elevada existe em França (20 - 30 mg por dia para crianças de raça negra).
Suplementos
Monopreparações de vitamina D e compostos relacionados estão diponíveis em comprimidos, cápsulas, soluções oleosas e injecções. A vitamina D incorpora-se também em combinações com Vitamina D, cálcio e em multivitamínicos.
Utilização terapêutica
No tratamento do raquitismo, uma dose diária de 25 mg (1.000 IU) de colecalciferol ou ergocalciferol tem com resultado concentrações de plasma normais de cálcio e fósforo num espaço de 10 dias. Em alternativa, doses de 75 - 100 mg (3.000 - 4.000 IU) pode produzir resultados mais rápidos. No entanto, a dosagem deve ser adaptada individualmente e os níveis de cálcio no plasma monitorizados regularmente.
Para o raquitismo dependente da vitamina D e para a hipocalcemia relacionada com hipoparatiroidismo, podem ser necessárias doses de 1,25 mg (50.000 IU) ou mais. Em pacientes com osteodistrofia renal, pode ser preferível usar o calcitriol ou o seu análago alfacalcidol. Com o calcitriol, a dosagem inicial é de 0,25 - 2,0 mg (10 - 80 IU) por dia.
Segurança
A hipervitaminose D é um problema potencialmente sério dado que pode causar danos permanentes nos rins, retardação de crescimento, calcificação de tecidos moles e morte. Os sintomas leves de intoxicação são náuseas, fraqueza, prisão de ventre e irritabilidade. Em geral uma dose tóxica para um adulto é de cerca de 2,5 mg (100.000 IU) diariamente durante 1 - 2 meses; para as crianças a dose tóxica está entre 0,5 mg (20.000 IU) e 1,0 mg (40.000 IU). No entanto, certos indivíduos têm uma sensibilidade elevada à vitamina D e apresentam sintomas de toxicidade apenas após 50 mg (2.000 IU). A hipervitaminose não está associada a uma sobrexposição ao sol.
História
1645 Daniel Whistler escreve a primeira descrição científica do raquitismo.
1865 No seu livro sobre medicina clínica, A. Trousseau recomenda óleo de fígado de bacalhau como tratamento para o raquitismo. Reconhece também a importância da luz do sol e identifica a osteomalácia como a forma adulta de raquitismo.
1919 E. Mellanby sugere que o raquitismo é devido à ausência de um factor lipossolúvel da dieta alimentar.
1922 McCollum e os seus colaboradores estabelecem uma distinção entre a Vitamina D e o factor anti-raquitismo.
1925 McCollum e os seus colaboradores dão ao factor anti-raquitismo o nome vitamina D. Hess e Weinstock mostram que se produz na pele por meio de radiação ultra-violeta um factor com actividade anti-raquítica.
1936 Windaus identifica a estrutura da vitamina D em óleo de figado de bacalhau.
1937 Schenck obtém vitamina D3 cristalizada através da activação do 7-dehidrocolesterol.
1968 Haussler, Myrtle e Norman relatam a existência de um metabolito activo de vitamina D na mucosa intestinal dos frangos.
1969 Haussler e Norman descobrem os receptores de calcitriol no intestino dos frangos.
1970 Fraser e Kodicek descobrem que o calcitriol é produzido nos rins.
1971 Norman, Lawson, Holick e os seus colaboradores identificam a estrutura do calcitriol.
1973 Fraser et al descobre a existência de um erro congénito do metabolismo da vitamina D que produz o raquitismo resistente à terapia com vitamina D.
1978 O grupo de De Luca descobre uma segunda forma de raquitismo resistente à vitamina D (Tipo II).
1981 Abe et al no Japão demonstra que o calcitriol está envolvido na diferenciação das células da medula óssea.
1983 Provvedini et al demonstra a existência dos receptores de calcitriol nos leucócitos humanos.
1984 O mesmo grupo apresenta a evidência de que o calcitriol tem um papel de regulação na função imunitária.
1986 Morimoto e associados sugerem que o calcitriol pode ser útil no tratamento da psoríase.
1989 Baker e associados mostram que o receptor de vitamina D pertence à familia de genes receptores de esteróides.
Fonte: www.roche.pt
VITAMINA D
21 de mai. de 2010
Cientistas montam célula controlada por genoma fabricado em laboratório
O genoma sintético é uma cópia de genoma da bactéria Mycoplasma mycoides. Só que à cópia foram adicionadas sequências de DNA montadas em laboratório que serviram como marcas d’água para distingui-la de um genoma natural. O resultado, transplantado na bactéria Mycoplasma capricolum, deu “reboot” nas células receptoras. Na hora do transplante, 14 genes foram deletados ou rompidos, mas mesmo assim as M. mycoides se comportaram como M. mycoides normais, e só produziram proteínas próprias de M. mycoides
notícia completa aqui http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/05/cientistas-montam-celula-controlada-por-genoma-fabricado-em-laboratorio.html
1 de jul. de 2009
Brasil confirma primeiro óbito por Influenza A (H1N1)
Paciente gaúcho esteve na Argentina e faleceu na manhã deste domingo. Ministério da Saúde garante que medidas preventivas são suficientes e serão mantidas
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, confirmou hoje (29) a primeira morte relacionada ao vírus Influenza A (H1N1) no País. Trata-se de uma pessoa adulta do Rio Grande do Sul, que esteve na Argentina por sete dias. Nesse domingo, foram confirmados 36 novos casos da doença. Com isso, agora são 627 casos confirmados da nova gripe no Brasil. Desses, quase todos já tiveram alta ou estão em recuperação.
“No Brasil, a doença continua limitada e sem sustentabilidade”, afirmou o ministro. “Isso significa que, até agora, somente foram registrados casos no Brasil de pessoas que viajaram ao exterior ou que tiveram um contato próximo com elas”, completou. Temporão frisou que há uma percepção, em todo o mundo, de queda da letalidade relacionada ao novo vírus – atualmente, na faixa de 0,4%. No Brasil, a taxa de letalidade é de 0,16%.
Diante do primeiro óbito no País, Temporão reiterou que o Ministério da Saúde, em conjunto com as secretarias estaduais e municipais de saúde, “tem feito tudo o que é necessário para evitar que a doença se espalhe e que outros óbitos venham a ocorrer, garantindo a segurança da população. As medidas continuam seguindo a mesma linha traçada desde o início da execução do plano de contingência”.
O ministro afirmou também que o Ministério da Saúde se antecipou a todas as recomendações da Organização Mundial de Saúde e seguiu rigorosamente as suas orientações e que o País conta com estrutura adequada para atender à demanda da população.
Além da morte ocorrida hoje, o Ministério da Saúde acompanha mais um caso de paciente que inspira cuidados. Está sendo investigada a morte, na última sexta-feira, de um paciente norte-americano no RS.
Segundo a secretaria estadual de saúde, exames preliminares revelaram que não há evidências de que a causa da morte tenha sido o vírus H1N1. Os resultados finais devem sair até amanhã. De acordo com as informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, atualmente, no Brasil, a maior parte dos casos é leve e tem evoluído para a cura.
Temporão também ressaltou a necessidade de cuidados básicos, como lavar bem as mãos com freqüência, evitar compartilhar pratos, talheres e alimentos, cobrir a boca e o nariz ao tossir e espirrar, para evitar contato com secreções.
AUMENTO - O ministro afirmou que o esse cenário era esperado porque houve aumento do número de países com casos confirmados, tanto é que a Organização Mundial de Saúde alterou o nível de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional de nível 5 para nível 6 no último dia 11 de junho, caracterizando, assim, a pandemia. Hoje, no mundo, são 114 países, com 71.320 casos confirmados da doença e 320 óbitos.
Temporão também atribuiu o crescente de notificações ao aumento também do número de viajantes, em período de feriado e férias, para os países com transmissão sustentada do vírus. Segundo a OMS, são eles: Estados Unidos, México, Canadá, Chile, Argentina, Austrália e, nos últimos dias, também o Reino Unido.
Além disso, teve início do inverno no hemisfério sul, quando os casos de gripe, não só da Influenza A (H1N1), crescem. O ministro informou que, na semana passada, a diretora-geral da Organização Mundial de Saúde anunciou que não há evidências de que o vírus A (H1N1) esteja se misturando geneticamente a outros, o que é compatível com a baixa letalidade observada atualmente. A queda mostra também que os tratamentos disponíveis têm surtido efeito para a maior parcela dos infectados.
“No entanto, como a doença é nova, ainda devemos acompanhar a evolução da letalidade, até porque esse índice é variável de país a país”, disse Temporão.
Outras informações
Atendimento à Imprensa
(61) 3315 3580 e 3315-2351