2 de set. de 2009
31 de ago. de 2009
Amigdalite
O que é uma amigdalite?
Qual é a função das amígdalas?
Qual é a sua incidência?
Qual é a causa das amigdalites?
Qual é o microrganismo responsável pela amigdalite?
Como se manifesta uma amigdalite?
É necessário realizar exames para diagnosticar uma amigdalite?
Quais as complicações possíveis de uma amigdalite?
O que é um abcesso periamigdalino?
O que fazer para aliviar os sintomas da amigdalite?
Quando está indicado o tratamento antibiótico?
Quando é que as amígdalas devem ser removidas cirúrgicamente?
O que é uma amigdalite?Uma amigdalite é uma infecção das amígdalas que pode ser provocada por microrganismos de origem viral ou bacteriana.
Qual é a função das amígdalas?
As amígdalas são constituídas por um tecido semelhante aos gânglios linfáticos, cuja função é auxiliar o organismo a fabricar anticorpos para se defender contra bactérias e vírus.
Qual é a sua incidência?
A amigdalite ocorre principalmente na infância, mais frequentemente em crianças até aos 9 anos. Durante essa fase de vida a maioria das crianças têm pelo menos um episódio de amigdalite. Embora menos frequente é também uma afecção comum nos adolescentes e adultos jovens.
Qual é a causa das amigdalites?
A cavidade orofaríngea na qual se incluem as amígdalas não é estéril. Ela é colonizada por muitos microrganismos, nomeadamente bactérias que fazem parte do ambiente (flora) normal da orofaringe. Por exemplo, a fadiga, as mudanças bruscas de temperatura ou o uso inapropriado de antibióticos pode levar à proliferação de qualquer um dos microrganismos existentes na orofaringe, ou a invasão de vírus e bactérias do meio exterior, pode levar a um desiquilibrio da flora local e desencadear uma infecção.
Qual é o microrganismo responsável pela amigdalite?
A maioria dos casos de amigdalite são provocados por vírus, sendo os restantes de origem bacteriana, nomeadamente o - estreptococos beta-hemolítico do grupo A –que é responsável por cerca de 15% dos casos. Outras doenças podem manifestar-se com uma infecção das amígdalas, nomeadamente a mononucleose infecciosa, uma doença infecciosa causada pelo vírus Epstein Barr, que habitualmente se manifesta por uma amigdalite.
Como se manifesta uma amigdalite?
A amigdalite aguda manifesta-se por garganta inflamada (avermelhada e inchada) associada quase sempre a dor de garganta, nomeadamente ao engolir (por vezes mesmo com a saliva). O doente pode queixar-se de dor de ouvido (dor reflectida da orofaringe), mau hálito e febre. Se a amigdalite for de causa viral, pode ocorrer corrimento pelo nariz, tosse e espirros; e as amígdalas apresentam-se hipertrofiadas e avermelhadas.
As amigdalites bacterianas são caracterizadas pelo início súbito de dor de garganta (por vezes intensa), gânglios na parte anterior do pescoço aumentados e dolorosos, dor de cabeça e febre (acima de 38ºC). Nas crianças as amigdalites de causa bacteriana podem manifestar-se por dor abdominal, náuseas e vómitos. A origem bacteriana, é sugestiva quando se observa amígdalas hipertrofiadas, de cor avermelhada viva, que podem estar cobertas por uma secreção amarelada ou branca-acinzentada (exsudado purulento).
É necessário realizar exames para diagnosticar uma amigdalite?
Muitas vezes apenas as características dos sintomas e sua evolução, permite ao médico diagnosticar qual é a origem da infecção – se viral ou bacteriana. Quando existem dúvidas, é necessário realizar um exame para definir qual é o agente responsável pela infecção, nomeadamente procurar identificar o estreptococos beta-hemolítico do grupo A (EBHA), bactéria responsável pelo desenvolvimento da febre reumática.
Na infecção aguda pode utilizar-se dois métodos práticos para identificar o EBHA na orofaringe – o exame cultural (recolhe-se através de um zaragatoa uma amostra do agente infeccioso directamente das amígdalas e coloca-se num meio de cultura próprio para ele crescer) ou através de um teste rápido para detecção do antigénio do estreptococo, vulgarmente conhecido pelo Phadirect, que confirma ou não o (EBHA) no exsudado da orofaringe em 5 a 10 minutos.
O título da anti-estreptolisina O sérica, mais conhecida por TASO, parece ser a melhor forma de diagnosticar a infecção aguda, através do aumento de quatro vezes do doseamento do TASO (em determinações sucessivas), no entanto, não é utilizado por não ser um procedimento diagnóstico prático, devido à duração curta das amigdalites agudas.
Quais as complicações possíveis de uma amigdalite?
O abcesso periamigdalino e a febre reumática são as complicações mais frequentes das amigdalites. Outras complicações menos frequentes são a glomerulonefrite aguda e os abcessos intra-amigdalino, parafaríngeo e retrofaríngeo.
O que é um abcesso periamigdalino?
O abcesso periamigdalino é um colecção de pús localizado por detrás das amígdalas que empurra uma das amígdalas na direcção da úvula (vulgarmente chamada “campainha”). Esta situação é habitualmente muito dolorosa e está muitas vezes associada a dificuldade em abrir a boca. Se um abcesso periamigdalino, não for devidamente tratado, a infecção pode disseminar-se a outras estruturas do pescoço, fazendo perigar a vida do doente, nomeadamente por obstrução das vias aéreas. O tratamento deve ser a drenagem do abcesso com uma seringa e uma agulha de aspiração.
O que fazer para aliviar os sintomas da amigdalite?
Qualquer que seja a causa da infecção o tratamento deve ser sintomático, isto é, o objectivo é a redução dos sintomas, que deve ser iniciado de imediato. É recomendado um conjunto de medidas que podem ser utilizadas de acordo com a intensidade dos sintomas, nomeadamente:
- repouso,
- a hidratação,
- gargarejos com água salgada morna,
- antipiréticos e anagésicos, se necessário.
Quando está indicado o tratamento antibiótico?
Os antibióticos estão indicados quando a infecção for de origem bacteriana, nomeadamente o estreptococos beta-hemolítico do grupo A, com os seguintes objectivos: prevenir as complicações – febre reumática, glomerulonefrite aguda e abcessos e melhorar os sintomas. Uma vez iniciado o tratamento antibiótico é importante cumprir a posologia como foi prescrita pelo médico. Os antibióticos não são eficazes para as amigdalites de origem viral.
Quando é que as amígdalas devem ser removidas cirúrgicamente?
A remoção cirúrgica das amígdalas ou amigdalectomia está indicada em doentes com infecções repetidas, principalmente se interferirem com a vida quotidiana da pessoa. Considera-se infecção repetida em crianças quando têm 6-7 episódios num ano, ou 4-5 amigdalites em cada ano de dois seguidos ou três em cada ano de três sucessivos.
Nos adultos, a gravidade e a frequência associada a infecções repetidas são factores considerados mais relevantes que o número absoluto de episódios. A excisão cirúrgica também está indicada quando há uma tal hipertrofia das amígdalas (associada também aos adenoides) que leva a problemas graves do sono, nomeadamente o ressonar, apneia do sono, obstrução nasal; otites ou sinusites de repetição.
Autor: Mário Santos
Qual é a função das amígdalas?
Qual é a sua incidência?
Qual é a causa das amigdalites?
Qual é o microrganismo responsável pela amigdalite?
Como se manifesta uma amigdalite?
É necessário realizar exames para diagnosticar uma amigdalite?
Quais as complicações possíveis de uma amigdalite?
O que é um abcesso periamigdalino?
O que fazer para aliviar os sintomas da amigdalite?
Quando está indicado o tratamento antibiótico?
Quando é que as amígdalas devem ser removidas cirúrgicamente?
O que é uma amigdalite?Uma amigdalite é uma infecção das amígdalas que pode ser provocada por microrganismos de origem viral ou bacteriana.
Qual é a função das amígdalas?
As amígdalas são constituídas por um tecido semelhante aos gânglios linfáticos, cuja função é auxiliar o organismo a fabricar anticorpos para se defender contra bactérias e vírus.
Qual é a sua incidência?
A amigdalite ocorre principalmente na infância, mais frequentemente em crianças até aos 9 anos. Durante essa fase de vida a maioria das crianças têm pelo menos um episódio de amigdalite. Embora menos frequente é também uma afecção comum nos adolescentes e adultos jovens.
Qual é a causa das amigdalites?
A cavidade orofaríngea na qual se incluem as amígdalas não é estéril. Ela é colonizada por muitos microrganismos, nomeadamente bactérias que fazem parte do ambiente (flora) normal da orofaringe. Por exemplo, a fadiga, as mudanças bruscas de temperatura ou o uso inapropriado de antibióticos pode levar à proliferação de qualquer um dos microrganismos existentes na orofaringe, ou a invasão de vírus e bactérias do meio exterior, pode levar a um desiquilibrio da flora local e desencadear uma infecção.
Qual é o microrganismo responsável pela amigdalite?
A maioria dos casos de amigdalite são provocados por vírus, sendo os restantes de origem bacteriana, nomeadamente o - estreptococos beta-hemolítico do grupo A –que é responsável por cerca de 15% dos casos. Outras doenças podem manifestar-se com uma infecção das amígdalas, nomeadamente a mononucleose infecciosa, uma doença infecciosa causada pelo vírus Epstein Barr, que habitualmente se manifesta por uma amigdalite.
Como se manifesta uma amigdalite?
A amigdalite aguda manifesta-se por garganta inflamada (avermelhada e inchada) associada quase sempre a dor de garganta, nomeadamente ao engolir (por vezes mesmo com a saliva). O doente pode queixar-se de dor de ouvido (dor reflectida da orofaringe), mau hálito e febre. Se a amigdalite for de causa viral, pode ocorrer corrimento pelo nariz, tosse e espirros; e as amígdalas apresentam-se hipertrofiadas e avermelhadas.
As amigdalites bacterianas são caracterizadas pelo início súbito de dor de garganta (por vezes intensa), gânglios na parte anterior do pescoço aumentados e dolorosos, dor de cabeça e febre (acima de 38ºC). Nas crianças as amigdalites de causa bacteriana podem manifestar-se por dor abdominal, náuseas e vómitos. A origem bacteriana, é sugestiva quando se observa amígdalas hipertrofiadas, de cor avermelhada viva, que podem estar cobertas por uma secreção amarelada ou branca-acinzentada (exsudado purulento).
É necessário realizar exames para diagnosticar uma amigdalite?
Muitas vezes apenas as características dos sintomas e sua evolução, permite ao médico diagnosticar qual é a origem da infecção – se viral ou bacteriana. Quando existem dúvidas, é necessário realizar um exame para definir qual é o agente responsável pela infecção, nomeadamente procurar identificar o estreptococos beta-hemolítico do grupo A (EBHA), bactéria responsável pelo desenvolvimento da febre reumática.
Na infecção aguda pode utilizar-se dois métodos práticos para identificar o EBHA na orofaringe – o exame cultural (recolhe-se através de um zaragatoa uma amostra do agente infeccioso directamente das amígdalas e coloca-se num meio de cultura próprio para ele crescer) ou através de um teste rápido para detecção do antigénio do estreptococo, vulgarmente conhecido pelo Phadirect, que confirma ou não o (EBHA) no exsudado da orofaringe em 5 a 10 minutos.
O título da anti-estreptolisina O sérica, mais conhecida por TASO, parece ser a melhor forma de diagnosticar a infecção aguda, através do aumento de quatro vezes do doseamento do TASO (em determinações sucessivas), no entanto, não é utilizado por não ser um procedimento diagnóstico prático, devido à duração curta das amigdalites agudas.
Quais as complicações possíveis de uma amigdalite?
O abcesso periamigdalino e a febre reumática são as complicações mais frequentes das amigdalites. Outras complicações menos frequentes são a glomerulonefrite aguda e os abcessos intra-amigdalino, parafaríngeo e retrofaríngeo.
O que é um abcesso periamigdalino?
O abcesso periamigdalino é um colecção de pús localizado por detrás das amígdalas que empurra uma das amígdalas na direcção da úvula (vulgarmente chamada “campainha”). Esta situação é habitualmente muito dolorosa e está muitas vezes associada a dificuldade em abrir a boca. Se um abcesso periamigdalino, não for devidamente tratado, a infecção pode disseminar-se a outras estruturas do pescoço, fazendo perigar a vida do doente, nomeadamente por obstrução das vias aéreas. O tratamento deve ser a drenagem do abcesso com uma seringa e uma agulha de aspiração.
O que fazer para aliviar os sintomas da amigdalite?
Qualquer que seja a causa da infecção o tratamento deve ser sintomático, isto é, o objectivo é a redução dos sintomas, que deve ser iniciado de imediato. É recomendado um conjunto de medidas que podem ser utilizadas de acordo com a intensidade dos sintomas, nomeadamente:
- repouso,
- a hidratação,
- gargarejos com água salgada morna,
- antipiréticos e anagésicos, se necessário.
Quando está indicado o tratamento antibiótico?
Os antibióticos estão indicados quando a infecção for de origem bacteriana, nomeadamente o estreptococos beta-hemolítico do grupo A, com os seguintes objectivos: prevenir as complicações – febre reumática, glomerulonefrite aguda e abcessos e melhorar os sintomas. Uma vez iniciado o tratamento antibiótico é importante cumprir a posologia como foi prescrita pelo médico. Os antibióticos não são eficazes para as amigdalites de origem viral.
Quando é que as amígdalas devem ser removidas cirúrgicamente?
A remoção cirúrgica das amígdalas ou amigdalectomia está indicada em doentes com infecções repetidas, principalmente se interferirem com a vida quotidiana da pessoa. Considera-se infecção repetida em crianças quando têm 6-7 episódios num ano, ou 4-5 amigdalites em cada ano de dois seguidos ou três em cada ano de três sucessivos.
Nos adultos, a gravidade e a frequência associada a infecções repetidas são factores considerados mais relevantes que o número absoluto de episódios. A excisão cirúrgica também está indicada quando há uma tal hipertrofia das amígdalas (associada também aos adenoides) que leva a problemas graves do sono, nomeadamente o ressonar, apneia do sono, obstrução nasal; otites ou sinusites de repetição.
Autor: Mário Santos
30 de ago. de 2009
Maionese
A maionese foi inventada pelo cozinheiro chefe do Duque de Richelieu em 1756. Após derrotar os Ingleses em uma batalha na cidade portuária de Mahon, capital da Ilha de Minorca, foi organizado um banquete onde seriam preparadas receitas com leite e ovos.
Quando perceberam que não havia mais leite o chefe resolveu usar azeite misturado com ovos, o que resultou em um novo molho. Em homenagem a vitória do Duque, esse molho foi chamado de "Mahonneise".
A primeira maionese industrializada foi vendida em Nova Iorque em 1905 pela Richard Hellman's Delicatessen, uma espécie de padaria local. Sete anos depois o sucesso era tão grande que era possível encontrar a "verdadeira" maionese em muitos pontos dos Estados Unidos.
Ingredientes
2 unidade(s) de ovo
2 colher(es) (sopa) de suco de limão
1 xícara(s) (chá) de óleo de soja Sadia
quanto baste de sal
1 colher(es) (sopa) de mostarda
Modo de preparo
Os ingredientes devem estar em temperatura ambiente. Misture os ovos, o suco de limão e a mostarda e bata por alguns segundos no liquidificador e deixe descansar alguns minutos. Ligue o liquidificador e adicione o óleo bem lentamente através do furo da tampa. Bata até atingir o ponto e acrescente o sal. Faça somente a quantidade necessária para o consumo imediato, não guarde mais do que um dia.
- Para uma maionese mais cremosa e densa, use apenas a gema em vez do ovo todo.
- Se você quiser incrementar o sabor de uma maionese industrializada, adicione algumas gotas de limão ou vinho branco seco.
- Caso a sua maionese não emulsificar, experimente adicionar algumas gotas de água enquanto estiver batendo.
- Para dar mais sabor a sua maionese, você poderá usar curry, hortelã, tomate seco, chili, raiz forte ou frutas.
Matéria assinada por:
Alexandre Cymes
Formado em Hotelaria e presta consultoria para
restaurantes na área gerencial e gastronômica
Extrato de Tomate
Versão mais compacta da massa de tomate.
2 k de tomates maduros
1 c/chá de sal
1 c/chá de bicarbonato de sódio
Corte os tomates, retire as sementes e passe-os por
uma peneira fina.
Leve ao fogo com o sal e o bicarbonato, mexendo até
ficar cremoso.
Quando esfriar, coloque em potes bem fechado e
esterilizados. Mantenha em geladeira.
Exte extrato é para aquelas receitinhas que precisam de
uma corzinha ao final do preparo, sem no entanto, levar
"molho" de tomate
o site da Receita
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