HELIOGRAFIA
Este é um processo muito familiar aos arquitetos. De certa forma, chega a ser uma convenção reproduzir plantas ou projetos arquitetônicos valendo-se da heiografia. O método também é muito usado como sistema de prova gráfica.
Hoje, a atividade heliográfica está, de scerta forma, restrita ao comércio de copiadoras, que possuem máquinas apropriadas para cópia e revelação heliográficas de grandes dimensões, nas cores azul, violeta, laranja e vermelho.
A impressão heliográfica é feita por contato do original com o suporte e a revelação, por meio de vapores de amônia. O cheiro muito acentuado desses vapores constitui uma das desvantagens do processo, outra é a instabilidade de permanência da imagem, ainda que preservada em local sombrio.
Uma forma de preservar e aproveitar os resultados obtidos por meio da heliografia é documentá-los em cromos para sua posterior utilização.
O baixo custo do papel heliográfico pode ser fator estimulante para a prática de fotogramas.
Regina Silveira é exímia praticante do método. Seus trabalhos mais conhecidos, com passagem por diversas galerias e mostras internacionais, apresentam grandes sombras ampliadas e distorcidas, executadas sobre uma matriz de alto contraste e, posteriormente, copiadas em heliografias.