16 de set. de 2023

Sinais de WiFi permitem fazer fotos

Sinais de WiFi permitem fazer fotos de objetos atrás das paredes

Redação do Site Inovação Tecnológica - 15/09/2023

Sinais de Wifi permitem fazer fotos de objetos atrás das paredes
As letras colocadas atrás da parede (linha superior) e os resultados da leitura usando os sinais de Wifi (linha inferior).
[Imagem: Pallaprolu et al. - 10.1109/RadarConf2351548.2023.10149785]


Tirando fotos usando WiFi

Embora já tenham sido largamente explorados para detectar a movimentação de pessoas, os sinais de WiFi que permeiam todos os nossos ambientes também podem ser usados para fotografar objetos parados, e fazer isto com uma precisão e uma resolução muito boas.

"O imageamento de paisagens estáticas com WiFi é consideravelmente desafiador devido à falta de movimento," explica a professora Yasamin Mostofi, da Universidade da Califórnia de Santa Barbara. "Adotamos então uma abordagem completamente diferente para resolver este problema desafiador, concentrando-nos em traçar as bordas dos objetos."

A solução envolve a chamada Teoria Geométrica da Difração e seus correspondentes cones de Keller, que permitem traçar os contornos dos objetos - essa teoria da difração, formulada por Joseph Bishop Keller [1923-2016] em 1958, mostra como os raios que incidem sobre uma aresta difratam-se pelo espaço formando uma região cônica.

"Quando uma determinada onda incide em um ponto na borda [de um objeto], emerge um cone de raios emitidos de acordo com a Teoria Geométrica da Difração de Keller, conhecido como cone de Keller," detalhou Mostofi.

O que a equipe descobriu é que esta interação não se limita a arestas visivelmente afiadas, mas se aplica a um conjunto mais amplo de superfícies com curvaturas bem pequenas.


A descoberta da equipe permitiu que a técnica fosse usada, pela primeira vez, para visualizar e ler o alfabeto inglês através de paredes, usando apenas os sinais de WiFi, uma tarefa até agora considerada muito difícil devido aos detalhes complexos das letras.

Mais especificamente, a equipe propôs um núcleo de projeção de imagem baseado em um cone Keller. Esse núcleo é implicitamente uma função das orientações das arestas, uma relação que é então usada para inferir a existência das arestas - e sua orientação, se elas existirem - através de testes de hipóteses sobre um pequeno conjunto de possíveis orientações das arestas.

Em outras palavras, se o cálculo determinar a existência de uma aresta, a orientação da aresta que melhor corresponde ao cone de Keller é escolhida para um determinado ponto, que então será usado para compor a imagem.

"As bordas dos objetos da vida real têm dependências locais," detalhou Anurag Pallaprolu, membro da equipe. "Assim, uma vez que encontramos os pontos da borda de alta confiança por meio do núcleo de imagem que propomos, propagamos suas informações para o restante dos pontos usando a propagação de informações bayesiana. Esta etapa pode ajudar ainda mais a melhorar a imagem, uma vez que algumas das bordas podem ser em uma região cega, ou podem ser dominadas por outras bordas que estão mais próximas dos transmissores."

Sinais de WiFi permitem fazer fotos de objetos atrás das paredes
Imagens geradas de outras letras.
[Imagem: Pallaprolu et al. - 10.1109/RadarConf2351548.2023.10149785]

WiFi lê através das paredes

Nos experimentos de demonstração, a equipe usou três transmissores WiFi comuns. Os receptores WiFi, por sua vez, foram montados em um veículo de controle remoto que emula uma grade de receptores WiFi à medida que se move. O receptor mede a potência do sinal recebido, que é então utilizado para geração das imagens.

A tecnologia foi extensivamente testada com vários experimentos em três áreas diferentes, incluindo cenários em que as imagens eram geradas através das paredes.

A demonstração é bastante válida porque usou um cenário desafiador, com a geração de imagens do alfabeto, já que as letras apresentam detalhes muito complexos e variados. Finalmente, eles mostraram como sua abordagem permite usar o WiFi para visualizar objetos atrás de paredes, gerando imagens com detalhamento suficiente para que as letras posicionadas detrás dessas paredes fossem lidas. Além disso, eles também capturaram imagens de vários outros objetos, mostrando que podem capturar detalhes que antes não eram possíveis com WiFi.

Bibliografia:

Artigo: Analysis of Keller Cones for RF Imaging
Autores: Anurag Pallaprolu, Belal Korany, Yasamin Mostofi
Revista: Proceedings of th 2023 IEEE Radar Conference (RadarConf23)
Vol.: 23319896
DOI: 10.1109/RadarConf2351548.2023.10149785

1 de set. de 2023

 

NASA testará comunicações a laser com a Estação Espacial Internacional

Redação do Site Inovação Tecnológica - 31/08/2023

NASA testará comunicações a laser com a Estação Espacial Internacional
Ilustração do ILLUMA-T usando o LCRD para estabelecer comunicação via laser entre a Estação Espacial e as estações em terra.
[Imagem: NASA/Dave Ryan]

Comunicação a laser

A NASA se prepara para testar em larga escala a comunicação espacial a laser.

Ainda neste ano, será enviado para a Estação Espacial Internacional um módulo de comunicação a laser chamado ILLUMA-T, sigla em inglês para "modem LCRD de usuário de órbita terrestre baixa integrado e terminal amplificador".

Essa unidade comporá o sistema com o LCRD (relé de demonstração de comunicações a laser) já enviado à ISS em 2021, criando um sistema de comunicação a laser completo.

Usando luz infravermelha invisível, os sistemas de comunicação a laser enviam e recebem informações em taxas de dados mais altas do que as antenas operando na faixa de rádio. Com taxas de dados mais elevadas, as missões poderão enviar mais imagens e vídeos para a Terra numa única transmissão.

Uma vez instalado na estação espacial, o ILLUMA-T mostrará os benefícios que taxas de dados mais altas podem trazer para missões em órbita baixa da Terra, tirando proveito de uma tecnologia que já foi testada inclusive na Lua, por meio do demonstrador de comunicação a laser lunar.

"As comunicações a laser oferecem às missões mais flexibilidade e uma maneira rápida de recuperar dados do espaço," disse Badri Younes, da NASA. "Estamos integrando esta tecnologia em demonstrações perto da Terra, na Lua e no espaço profundo."

"Assim que o ILLUMA-T estiver na estação espacial, o terminal enviará dados de alta resolução, incluindo fotos e vídeos, para o LCRD a uma taxa de 1,2 gigabits por segundo," disse Matt Magsamen, gerente do projeto. "Depois, os dados serão enviados do LCRD para estações terrestres no Havaí e na Califórnia. Esta demonstração mostrará como as comunicações a laser podem beneficiar missões em órbita baixa da Terra."

NASA testará comunicações a laser com a Estação Espacial Internacional
Demonstrações de comunicações a laser da NASA, em múltiplas missões e em uma variedade de regimes espaciais.
[Imagem: NASA/Dave Ryan]

Comunicação a laser no espaço

Além de taxas de dados mais altas, os sistemas laser são mais leves e usam menos energia, um benefício importante no projeto de naves espaciais. O ILLUMA-T tem aproximadamente o tamanho de um refrigerador e será preso a um módulo externo na Estação Espacial Internacional para realizar sua demonstração com o LCRD.

A ILLUMA-T não é a primeira missão a testar comunicações a laser no espaço, mas aproxima a tecnologia do uso operacional.

Além do LCRD, atualmente na ISS, os antecessores do ILLUMA-T incluem o sistema TBIRD (TeraByte InfraRed Delivery), que está desde 2022 testando comunicações a laser em um pequeno cubesat na órbita baixa da Terra; o LLCD (Demonstração de Comunicações a Laser Lunar), que transferiu dados de e para a órbita lunar para a Terra e de volta durante a missão LADEE (Lunar Atmosphere and Dust Environment Explorer) em 2014; e o OPLS (Optical Payload for Lasercomm Science), que demonstrou em 2017 como as comunicações a laser podem acelerar o fluxo de informações entre a Terra e o espaço em comparação com os sinais de rádio.


créditos: https://www.inovacaotecnologica.com.br/

25 de ago. de 2023

desprezado pela ciência, pode estar salvando sua vida

 

O timo,


 desprezado pela ciência, pode estar salvando sua vida



Redação do Diário da Saúde


Por décadas os cientistas consideraram o timo um órgão dispensável.
[Imagem: The Harvard Gazette]

Importância do timo

A medicina moderna há muito considera o timo um órgão dispensável em adultos. Tão desprezado ele é que poucas pessoas sabem dizer onde está o timo ou o que ele faz.

Mas uma nova pesquisa liderada por médicos e pesquisadores da Universidade de Harvard (EUA) mostrou que o pequeno órgão situado no peito, do tamanho de uma noz, desempenha na verdade um papel vital na saúde imunitária à medida que envelhecemos, particularmente na prevenção do câncer.

Quando a equipe comparou dados de pacientes que tiveram o timo removido (timectomia) com dados de pacientes que mantinham seu timo, eles descobriram que os pacientes com timectomia tinham um risco quase três vezes maior de morte por uma variedade de causas, incluindo um risco duas vezes maior de câncer e um aumento no risco de doenças autoimunes.

"A magnitude do risco era algo que nunca esperávamos," disse o Dr. David Scadden. "A principal razão pela qual o timo tem impacto na saúde geral parece ser uma forma de proteção contra o desenvolvimento do câncer."

O que é o timo

O timo é o órgão do corpo humano que envelhece mais rapidamente. Mais ativo na produção de células T durante a primeira infância, ele começa a atrofiar em tecido adiposo por volta da puberdade.

É por isso que, durante muitas décadas, os cientistas presumiram que ela servia a um propósito limitado na idade adulta. O timo geralmente é removido devido a problemas no próprio órgão, como câncer de timo, ou durante outras cirurgias cardiotorácicas, porque está localizado na frente do coração e geralmente atrapalha o cirurgião.

No entanto, nos últimos anos, os cientistas começaram a suspeitar que o timo desempenha um papel importante na nossa saúde à medida que envelhecemos, ao continuar a produzir células T que contribuem para a diversidade da população global de células T do corpo. Por exemplo, hoje o transplante de timo trata crianças com imunodeficiência.

É isto que este novo estudo reforça. "Este estudo demonstra o quão vital é o timo para a manutenção da saúde do adulto," concluiu Scadden.

Checagem com artigo científico:

Artigo: Health Consequences of Thymus Removal in Adults
Autores: Kameron A. Kooshesh, Brody H. Foy, D.Phil., David B. Sykes, Karin Gustafsson, David T. Scadden
Publicação: New England Journal of Medicine
DOI: 10.1056/NEJMoa2302892



18 de ago. de 2023

Como a música do Pink Floyd fica gravada no seu cérebro

 



As palavras saíram meio emboladas, mas a música saiu quase perfeita.
[Imagem: Ludovic Bellier/Robert Knight/UC Berkeley]



Depois da cirurgia, usando um software de inteligência artificial, eles conseguiram reconstruir a música a partir das gravações das ondas cerebrais.

Esta é a primeira vez que uma música foi reconstruída a partir de gravações de eletroencefalografia intracraniana.

Não é exatamente "ler os pensamentos", mas a técnica permitiu capturar todos os atributos da música, incluindo tom, ritmo, harmonia e as palavras, analisando apenas a atividade elétrica das regiões do cérebro.

A frase "Contudo, éramos apenas um tijolo na parede" aparece de forma reconhecível na música reconstruída, com seus ritmos intactos. As palavras são meio confusas, mas decifráveis.

O experimento envolveu pacientes passando por cirurgias no cérebro - a técnica só funciona com o crânio aberto.
[Imagem: Ludovic Bellier et al. - 10.1371/journal.pbio.3002176]

Invasão da mente?

Como essas gravações de eletroencefalografia intracraniana (iEEG) só podem ser feitas a partir da superfície do cérebro - o mais próximo possível dos centros auditivos - ninguém escutará as músicas em sua cabeça tão cedo. Este experimento foi feito com pacientes de epilepsia passando por uma cirurgia para implante de eletrodos no cérebro.

Mas, para as pessoas que têm problemas de comunicação, seja por causa de derrame ou paralisia, essas gravações com eletrodos na superfície do cérebro podem ajudar a reproduzir a musicalidade da fala que falta nas reconstruções robóticas de hoje.

"É um resultado maravilhoso. Uma das coisas para mim sobre a música é que ela tem prosódia e conteúdo emocional. À medida que todo esse campo de interfaces cérebro-máquina progride, isso oferece uma maneira de adicionar musicalidade a futuros implantes cerebrais para pessoas que precisam, alguém que tem ELA [Esclerose Lateral Amiotrófica] ou algum outro distúrbio neurológico ou de desenvolvimento incapacitante que comprometa a produção da fala. Isso dá a você a capacidade de decodificar não apenas o conteúdo linguístico, mas parte do conteúdo prosódico da fala, parte do afeto. Eu acho que realmente começamos a decifrar esse código," disse o Dr. Robert Knight, da Universidade de Berkeley (EUA).

Checagem com artigo científico:

Artigo: Music can be reconstructed from human auditory cortex activity using nonlinear decoding models
Autores: Ludovic Bellier, Anais Llorens, Déborah Marciano, Aysegul Gunduz, Gerwin Schalk, Peter Brunner, Robert T. Knight
Publicação: PLoS Biology
DOI: 10.1371/journal.pbio.3002176

12 de ago. de 2023

parque witeck Brasil-RS








 

LEDs totalmente funcionais

 

Caneta comum com tinta especial desenha LEDs totalmente funcionais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 10/08/2023


Desenhe seu próprio LED

Uma simples caneta esferográfica consegue "escrever LEDs" personalizados diretamente no papel: Você desenha e, em vez de ter algo escrito, você tem um LED totalmente funcional, pronto para ser aceso.

Além dos usos domésticos e recreativos, a tecnologia permite a qualquer um criar componentes optoeletrônicos flexíveis e elásticos, bastando para isso usar a caneta em materiais comuns, incluindo papel, tecidos, borracha e plásticos.

A nova tecnologia de fabricação portátil se baseia no trabalho anterior da equipe, quando eles desenvolveram uma nova maneira de fabricar LEDs elásticos com uma impressora a jato de tinta.

Agora eles adaptaram a tinta usada na impressora 3D para que ela pudesse ser aplicada usando uma caneta esferográfica de esfera.

"Escrever manualmente componentes personalizados por caligrafia era claramente o próximo passo depois da impressora. Já tínhamos as tintas, então foi uma transição natural pegar a tecnologia que já havíamos desenvolvido e modificá-la para funcionar em canetas esferográficas comuns, tornando-a barata e acessível para todos," disse o professor Chuan Wang, da Universidade de Washington, nos EUA.


Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=caneta-comum-desenha-led&id=020115230810&ebol=sim


Bibliografia:

Artigo: Handwriting of perovskite optoelectronic devices on diverse substrates
Autores: Junyi Zhao, Li-Wei Lo, Zhibin Yu, Chuan Wang
Revista: Nature Photonics
DOI: 10.1038/s41566-023-01266-1






9 de ago. de 2023

Coração impresso em 3D

 


Impressão 3D cria ventrículo cardíaco que pulsa e bombeia de verdade


Detalhes do ventrículo funcional criado pela equipe e esquema da fabricação da biotinta.
[Imagem: Suji Choi et al. - 10.1038/s41563-023-01611-3]


Coração impresso em 3D

Um dos campos de pesquisa que mais se beneficiaram da impressão 3D foi a biotecnologia, com a chamada bioimpressão - em que as tintas contêm células vivas - ajudando a descobrir até mesmo novas terapêuticas para doenças cardíacas.

Mas ainda são necessárias melhorias técnicas para nos aproximarmos dos objetivos mais amplos, como fabricar tecidos implantáveis que possam curar ou substituir estruturas defeituosas ou doentes no corpo humano.

Agora, pesquisadores da Universidade de Harvard, nos EUA, deram um passo nesse sentido desenvolvendo uma nova tinta de hidrogel infundida com fibras de gelatina que permitiu a impressão 3D de um ventrículo cardíaco funcional, que imita o batimento de um coração humano.

A tinta de gel com infusão de fibra (GIF) flui facilmente pelo bico de impressão, mas mantém o formato 3D da estrutura que é impressa - é comum que as estruturas impressas com biotintas desabem após a impressão. "Por causa dessas propriedades, descobri que é possível imprimir uma estrutura semelhante a um ventrículo e outras formas 3D complexas sem usar materiais de suporte extras ou andaimes," disse a pesquisadora Suji Choi.


Fonte: Ventrículo cardíaco impresso em 3D pulsa e bombeia de verdade

Tela lavável >>>>> inovacaotecnologica.com.br





fonte :acesse o site 

Tela resistente à água? Melhor do que isso, esta é uma tela lavável


Esta tela de OLEDs é flexível, transparente e pode até ser lavada
Talvez você nunca tenha precisado lavar uma tela, mas a robustez que isso dá é significativa para a durabilidade dos aparelhos.
[Imagem: ACS Nano]


Tela lavável

As telas resistentes à água estão disponíveis no mercado, mas as telas flexíveis não superaram ainda os problemas de durabilidade, quebrando-se com muita facilidade.

Que tal então uma tela que não seja apenas resistente à água, mas que você possa até lavar, e além disso seja flexível e durável?


 Bibliografia:


Artigo: Highly Air-Stable, Flexible, and Water-Resistive 2D Titanium Carbide MXene-Based RGB Organic Light-Emitting Diode Displays for Transparent Free-Form Electronics
Autores: So Yeong Jeong, Yongmin Jeon, Eunji Kim, Gibok Lee, Yeon-Wha Oh, Chi Won Ahn, Eun Hae Cho, Yonghee Lee, Kyung Cheol Choi
Revista: ACS Nano
Vol.: 17, 10353-10364
DOI: 10.1021/acsnano.3c00781

3 de dez. de 2022

NASA contrata empreiteira para obras na Lua

NASA contrata empreiteira para obras na Lua: O uso de recursos locais é essencial para viabilizar construções de grande porte, já que seria inviável levar materiais da Terra.





[Imagem: ICON]





Construção 3D na Lua

A NASA contratou a empresa construtora Icon, especializada em obras de construção civil feitas por impressoras 3D, para desenvolver tecnologias de construção que possam ser usadas na Lua.

O objetivo do contrato é ajudar a construir infraestruturas básicas, como plataformas de pouso, habitats e estradas na superfície lunar.

Com o programa Artemis finalmente decolando, visando a exploração humana de longo prazo da Lua, novas tecnologias são necessárias para enfrentar os desafios de viver e trabalhar em outro mundo, justifica a agência.

"Para explorar outros mundos, precisamos de novas tecnologias inovadoras adaptadas a esses ambientes e às nossas necessidades de exploração," disse Niki Werkheiser, diretor de maturação de tecnologia da NASA. "Impulsionar esse desenvolvimento com nossos parceiros comerciais criará os recursos de que precisamos para futuras missões."

Como a Icon já possui a tecnologia de impressão 3D de residências aqui na Terra, o objetivo do contrato, com valor de US$57 milhões, é adaptar a tecnologia para funcionar com materiais nativos da Lua, como o regolito, o poeirento solo lunar.

O uso de recursos locais é essencial para viabilizar construções de grande porte, já que seria inviável levar materiais da Terra.

Há mais de uma década, várias equipes trabalham na construção em 3D de estruturas usando simulações de poeira lunar.

A ESA (Agência Espacial Europeia) também trabalha com a ideia de usar a impressão 3D para construir bases na Lua. A proposta envolve usar um módulo inflável, sobre o qual o material será aplicado pela impressora.

[Imagem: ICON]