13 de fev. de 2020

Roxette




https://pt.wikipedia.org/wiki/Marie_Fredriksson

Marie Fredriksson nasceu em Össjö, Suécia, caçula de uma família de cinco filhos. Após seu nascimento, sua família mudou-se para a pequena cidade sueca de Östra Ljungby. Como sua família era pobre (ambos os pais eram obrigados a trabalhar) Marie costumava passar longos períodos sozinha. Foi durante este tempo a sós que ela desenvolveu um interesse em cantar, interpretando em pé na frente de um espelho. Juntamente com seus irmãos e vizinhos, Marie começou a tocar alguns instrumentos musicais e cantar. Sua mãe frequentemente lhe pedia que cantasse diante de seus amigos, que ficaram impressionados com o modo como a menina cantava, similar à performance de Olivia Newton-John.













































creditos: https://pt.wikipedia.org/wiki/Marie_Fredriksson


http://www.mariefredriksson.se/index.php


thanks, Marie Fredriksson


tack


30 de jan. de 2020

23 de jan. de 2020

Células do próprio paciente são usadas em tratamento inovador contra o câncer

Células do próprio paciente são usadas em tratamento inovador contra o câncer: Paciente com linfoma avançado e refratário à quimioterapia foi atendido em Ribeirão Preto por pesquisadores do Centro de Terapia Celular, um CEPID apoiado pela FAPESP; técnica conhecida como terapia de células CAR-T foi usada pela primeira vez na América Latina
Karina Toledo  |  Agência FAPESP – Um tratamento inovador contra o câncer, feito com células reprogramadas do próprio paciente, foi testado pela primeira vez na América Latina por pesquisadores do Centro de Terapia Celular (CTC) da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP.

Conhecida como terapia de células CAR-T, a técnica foi usada para tratar um caso avançado de linfoma difuso de grandes células B – o tipo mais comum de linfoma não Hodgkin, doença que afeta as células do sistema linfático. O paciente, de 63 anos, já havia sido submetido sem sucesso a várias linhas diferentes de quimioterapia desde 2017.

“A expectativa de sobrevida desse paciente era menor que um ano. Para casos como esse, no Brasil, normalmente restam apenas os cuidados paliativos. Contudo, menos de um mês após a infusão das células CAR-T observamos melhora clínica evidente e até conseguimos eliminar os remédios para dor”, contou Renato Cunha, pesquisador associado ao CTC e coordenador do Serviço de Transplante de Medula Óssea e Terapia Celular do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP-USP).

A terapia de células CAR-T (acrônimo em inglês para receptor de antígeno quimérico) foi inicialmente desenvolvida nos Estados Unidos, onde é oferecida por dois laboratórios farmacêuticos a um custo de US$ 400 mil – sem considerar os gastos com internação. Já a metodologia desenvolvida no CTC tem custo aproximado de R$ 150 mil, que pode se tornar ainda mais baixo se o tratamento passar a ser oferecido em larga escala.

“Trata-se de uma tecnologia muito recente e de uma conquista que coloca o Brasil em igualdade com países desenvolvidos. É um trabalho de grande importância social e econômica para o país”, afirmou Dimas Tadeu Covas, coordenador do CTC e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Células-Tronco e Terapia Celular, apoiado pela FAPESP e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O primeiro paciente foi atendido pela equipe do CTC e do Hemocentro do HC-FMRP-USP na modalidade de tratamento compassivo, que permite o uso de terapias ainda não aprovadas no país em casos graves sem outra opção disponível. O grupo pretende agora iniciar um protocolo de pesquisa com um número maior de voluntários. “Já temos outros dois pacientes com linfomas de alto grau em vias de receber a infusão de células reprogramadas”, contou Cunha.





Como funciona

A partir de amostras de sangue dos pacientes a serem tratados, os pesquisadores isolam um tipo de leucócito conhecido como linfócito T, um dos principais responsáveis pela defesa do organismo graças à sua capacidade de reconhecer antígenos existentes na superfície celular de patógenos ou de tumores e desencadear a produção de anticorpos.

Com auxílio de um vetor viral (um vírus cujo material genético é alterado em laboratório), um novo gene é introduzido no núcleo do linfócito T, que então passa a expressar em sua superfície um receptor (uma proteína) capaz de reconhecer o antígeno específico do tumor a ser combatido.

“Ele é chamado de receptor quimérico porque é misto. Parte de um receptor que já existe no linfócito é conectada a um receptor novo, que é parte de um anticorpo capaz de reconhecer o antígeno CD19 [antiCD-19]. Com essa modificação, os linfócitos T são redirecionados para reconhecer e atacar as células tumorais”, explicou Cunha.

Os leucócitos reprogramados são “expandidos” em laboratório (colocados em meio de cultura para que se proliferem) e depois infundidos no paciente. Antes do tratamento, uma leve quimioterapia é administrada para preparar o organismo.

“Cerca de 24 horas após a infusão das células CAR-T tem início uma reação inflamatória, sinal de que os linfócitos modificados estão se reproduzindo e induzindo a liberação de substâncias pró-inflamatórias para eliminar o tumor. Além de febre, pode haver queda acentuada da pressão arterial [choque inflamatório] e necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva [UTI]. O médico deve ter experiência com a técnica e monitorar o paciente continuamente”, disse.

O aposentado submetido ao protocolo no HC da FMRP-USP no dia 9 de setembro já superou a fase crítica do tratamento, conseguiu se livrar da morfina – antes usada em dose máxima – e não apresenta mais linfonodos aumentados no pescoço.

“Além desses sinais clínicos de melhora, conseguimos detectar as células CAR-T em seu sangue e essa é a maior prova de que a metodologia funcionou”, disse Cunha.

De acordo com o pesquisador, somente após três meses será possível avaliar com mais clareza se a resposta à terapia foi total ou parcial – algo que depende do perfil biológico do tumor. Os linfócitos reprogramados podem permanecer no organismo pelo resto da vida, mas também podem desaparecer após alguns anos.



Versão brasileira

O projeto que possibilitou a produção das células CAR-T teve início há cerca de quatro anos, quando foi renovado o apoio da FAPESP ao CTC. Nesse período, foram conduzidos estudos fundamentais sobre as construções virais mais usadas para a modificação gênica, bem como estabelecidos modelos animais para os estudos pré-clínicos. Cerca de 20 pesquisadores, incluindo médicos e biólogos celulares e moleculares, além de engenheiros especializados em cultivo celular em larga escala, participam do projeto.

Mais recentemente, Cunha se incorporou ao time com a experiência clínica e laboratorial adquirida durante estágio realizado no National Cancer Institute, centro ligado aos National Institutes of Health (NIH) dos Estados Unidos e pioneiro na técnica. Em dezembro de 2018, o pesquisador recebeu da Associação Americana de Hematologia (ASH, na sigla em inglês) o ASH Research Award e uma bolsa de US$ 150 mil para contribuir com o desenvolvimento da técnica na FMRP-USP. O projeto, no seu conjunto, teve apoio financeiro, além da FAPESP e do CNPq, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Financiadora de Inovação e Pesquisa (Finep), da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e do Ministério da Saúde.

“A metodologia que desenvolvemos é específica para o tratamento de linfoma, mas a mesma lógica pode ser usada para qualquer tipo de câncer. Estamos trabalhando em protocolos para o tratamento de leucemia mieloide aguda e para mieloma múltiplo. Também estamos acertando uma parceria com uma universidade japonesa com foco em tumores sólidos, como o de pâncreas”, contou Rodrigo Calado, professor da FMRP-USP e membro do CTC.

O objetivo do grupo, segundo Calado, é desenvolver tratamentos de custo acessível a países de renda média e baixa e possíveis de serem incluídos no rol de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS).

“O custo da terapia de células CAR-T é muito próximo do valor que o SUS repassa para um transplante de medula óssea – hoje em torno de R$ 110 mil. Então o tratamento pode ser considerado acessível”, disse Calado.

Covas lembrou que o CTC tem tradição em terapias pioneiras, entre elas a aplicação de células mesenquimais para tratamento de diabetes e o transplante de medula óssea em portadores de anemia falciforme.

“Só conseguimos desenvolver o protocolo CAR-T de modo relativamente rápido porque temos uma estrutura há muito tempo em construção. Esse investimento da FAPESP em ciência básica, em formação de pessoas e em infraestrutura de pesquisa agora se traduz em novos tratamentos mais eficazes contra o câncer”, disse o coordenador do CTC.


Este texto foi originalmente publicado por Agência FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.

27 de dez. de 2019

Incerteza pode ser parte intrínseca da realidade

Com informações da Universidade de Viena - 23/12/2019

Tudo na Física pode ser incerto

A partir de um certo número de pinos, não há mais nenhuma certeza.
[Imagem: Lorenzo Nocchi]
Há quem acredite que a Física Quântica emerge na fronteira entre múltiplos universos.
[Imagem: S. J. Weber et al./Nature]

Dois físicos austríacos estão propondo uma nova interpretação da Física Clássica sem usar números reais, desafiando a visão tradicional de que essa parte da física seria determinística.
Na Física Clássica geralmente se assume que, se soubermos onde está um objeto e qual é a sua velocidade, podemos prever exatamente para onde ele irá.

Assim, uma suposta inteligência superior, com o conhecimento de todos os objetos existentes num determinado momento, seria capaz de conhecer com certeza o futuro e o passado do Universo com precisão infinita. Pierre-Simon Laplace idealizou esse argumento, mais tarde chamado de demônio de Laplace, no início de 1800, para ilustrar o conceito de determinismo na Física Clássica.
                         [Imagem: Juan Carlos Palomino/Universidade de Viena]


26 de dez. de 2019

Márcia Foletto - 01/01/2018 / Agência O Globo 


O aparecimento de águas-vivas na costa do Rio assustou banhistas no primeiro dia do ano. Para tirar dúvidas sobre o tratamento em caso de ferimentos pelo animal, o GLOBO ouviu dois especialistas no assunto: Vidal Haddad, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); e Sérgio Stampra, professor do Laboratório de Evolução e Diversidade Aquática (LEDA), da Unesp. 

Fonte: O Globo

Ataques de escorpiões já matam mais do que picadas de cobra no Brasil





Autores:Roxana Tabakman  Jornalista de ciências


  1. Cupo, P. Clinical Update on scorpion envenoming Review Article Revista da Sociedade de Medicina Tropical 48 (6) 642- 649 nov.dec 2015
  2. Costa Cardoso, J.L de Siqueira Franca, F.O. Wen, F.H. Sant Ana Malaque, C.M. Haddad Jr. V. animais peçonhentos no Brasil: Biologia, clínica e terapêutica para acidentes 2 ed. São Paulo SARVIER 2009
  3. Seminário sobre Vigilância de Acidentes por Animais Peçonhentos (2017: Niterói, RJ) Livro de resumos do Seminário sobre Vigilância de Acidentes por Animais Peçonhentos, 23 a 25 de agosto de 2017 – Niterói: Instituto Vital Brazil, 2018.
  4. Ministério da Saúde CGDT DEVIT SVS Nota informativa 25 de 2016
  5. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde Serie B Textos Básicos de Saúde Manual de Controle de Escorpiões, 2009
  6. Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos. 2™ ed. - Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2001.
  7. Cupo, P. e Carmo Custodio V.I. Acidente escorpiônico na Sala de Urgência Revista Qualidade do HC 24 julho 2017

18 de dez. de 2019

Bateria nuclear: Não precisa ser recarregada e dura para sempre

Bateria nuclear: Não precisa ser recarregada e dura para sempre:


Pode parecer um tanto assustador, mas a bateria nuclear é segura, não precisa recarregar e dura décadas.
[Imagem: Elena Khavina/MIPT]




Bateria nuclear sem riscos
Seu próximo telefone celular, ou mesmo seu carro elétrico, poderão ser alimentados por uma bateria nuclear, em lugar das baterias de íons de lítio, graças a um avanço feito por pesquisadores russos.
E não é preciso se preocupar, porque a radiação envolvida nessa bateria nuclear é de baixa energia, podendo ser bloqueada até mesmo por uma folha de papel - o invólucro da bateria é mais do que suficiente para torná-la segura.
A tecnologia das baterias nucleares - betavoltaica ou betabaterias - foi de fato usada na década de 1970 para alimentar marcapassos cardíacos, antes de ser superada pelas baterias de íons de lítio, com vidas úteis muito mais curtas, mas também mais baratas. Além disso, naquela época as baterias nucleares ainda não haviam sido miniaturizadas.
A bateria nuclear, que funciona a partir do decaimento beta de um isótopo radioativo do níquel - o níquel-63 - foi criada por uma equipe do Instituto de Física e Tecnologia de Moscou (MIPT), Instituto Tecnológico de Materiais Superduros e Avançados de Carbono (TISNCM) e da Universidade Nacional de Ciência e Tecnologia (MISIS).

O protótipo fornece cerca de 3.300 miliwatts-hora de energia por grama, mais do que em qualquer outra bateria nuclear do mesmo tipo e 10 vezes mais do que a energia específica das baterias químicas atuais.

Como funcionam as pilhas e baterias
As baterias químicas comuns, como as pilhas e as baterias de lítio dos celulares, também conhecidas como células galvânicas, usam a energia das reações químicas de redução-oxidação, ou redox. Nessas reações, os elétrons são transferidos de um eletrodo para outro através de um eletrólito, dando origem a uma diferença de potencial entre os eletrodos. Se os dois terminais da bateria forem conectados por um condutor, os elétrons começam a fluir para equilibrar a diferença de potencial, gerando uma corrente elétrica.
Essas baterias químicas são caracterizadas por uma alta densidade de potência - a relação entre a potência da corrente gerada e o volume da bateria. No entanto, elas descarregam em um tempo relativamente curto (pilhas comuns) ou precisam ser recarregadas (baterias recarregáveis). Essa não é uma boa ideia em aplicações como marcapassos cardíacos, porque isso exige cirurgias adicionais, ou pode até mesmo ser impossível, no caso de a bateria estar alimentando uma espaçonave.
Felizmente, as reações químicas são apenas uma das possíveis fontes de geração de energia elétrica - a betavoltaica é outra.
Bateria nuclear: Não precisa ser recarregada e dura para sempre
Esquema da bateria nuclear de níquel-63 e semicondutores de diamante.
[Imagem: V. Bormashov et al. - 10.1016/j.diamond.2018.03.006]
O que são baterias nucleares?


Bibliografia:

Artigo: High power density nuclear battery prototype based on diamond Schottky diodes
Autores: V. S. Bormashov, S. Yu. Troschiev, S. A. Tarelkin, A. P. Volkov, D. V. Teteruk, A. V. Golovanov, M. S. Kuznetsov, N. V. Kornilov, S. A. Terentiev, Vladimir D. Blank
Revista: Diamond and Related Materials
Vol.: 84, Pages 41-47
DOI: 10.1016/j.diamond.2018.03.006





Sexto satélite da família CBERS será lançado esta semana Com informações da Agência Brasil - 16/12/2019




atélite de sensoriamento
O lançamento do satélite CBERS-4A, desenvolvido pelo Brasil em parceria com a China está marcado para o dia 20, à 0h21, horário de Brasília.
O observatório espacial será lançado a partir do Centro de Lançamento de Satélite de Taiyuan (TSLC - Taiyuan Satellite Launch Center), no país asiático.
O CBERS-4A é o sexto satélite desenvolvido pelo Programa CBERS, acordo firmado em 1988 pelos governos brasileiro e chinês. A parceria garantiu aos dois países o domínio da tecnologia do sensoriamento remoto para observação da Terra.
O satélite fornecerá imagens para monitorar o meio ambiente, como identificação de desmatamentos e desastres naturais, e para acompanhar a expansão agropecuária, das cidades, a situação de reservatórios de água, dos rios e da região costeira, entre outras aplicações.
Câmeras CBERS
Com mais de 30 anos, o programa está em sua segunda geração de satélites. O CBERS-4A leva a bordo duas câmeras brasileiras (MUX e WFI) e uma chinesa (WPM).
A MUX (Câmera Multiespectral Regular) vai gerar imagens de 16 metros de resolução, com revisitas a cada 31 dias. A WFI (Câmera de Campo Largo) possui resolução de 55 metros, com revisitas a cada cinco dias, enquanto a WPM (Câmera Multiespectral e Pancromática de Ampla Varredura) tem resolução de dois metros em modo pancromático e de oito metros em RGB (Red-Green-Blue, multiespectral).
O CBERS-4A ficará em uma altitude de órbita mais baixa, 628,6 quilômetros (km) da superfície terrestre, em relação ao CBERS-4, atualmente em operação, que fica a uma distância de 778 km. Por causa disso, as imagens geradas terão melhor resolução espacial.
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O CBERS-4A é o sexto satélite desenvolvido pelo programa, acordo firmado em 1988 pelos governos brasileiro e chinês.
[Imagem: CBERS/INPE]