8 de mar. de 2024

Câmera fotográfica sem filme

câmera sem filme

O modelo foi apresentado aos executivos da Kodak em 1976 com o nome de "Fotografia sem Filme" 

A primeira câmera digital do mundo poderia ter sido da Kodak, mas...   Voltando um pouco no tempo, mais exatamente para o ano de 1975, vamos encontrar Steve Sasson em seu laboratório na Eastman Kodak Company, unindo dispositivos analógicos




O trambolho, que gravava as imagens em uma fita cassete, usava um revolucionário sensor chamado CCD e levava 23 segundos para formar uma imagem com 100 linhas em preto e branco. Como a câmera não possuía LCD, era necessário colocar a fita cassete em um reprodutor portátil, ligado a um computador, que exibia a imagem em uma tela de TV.




Fontes:
  1. AYRES, Marcelo. Saiba como surgiram as câmeras fotográficas digitais. UOL
  2. LORENTI, Gilson. A primeira câmera digital do mundo. Meio Bit
  3. Com informações: Retro Thing

2 de fev. de 2024

Descoberto como própolis verde combate células do câncer

 

Descoberto como própolis verde combate células do câncer

Redação do Diário da Saúde


Checagem com artigo científico:

Artigo: pH-Dependence Cytotoxicity Evaluation of Artepillin C against Tumor Cells
Autores: Wallance M. Pazin, Renata R. Miranda, Karina A. Toledo, Frank Kjeldsen, Carlos J. L. Constantino, Jonathan R. Brewer
Publicação: Life
Vol.: 13(11), 2186
DOI: 10.3390/life13112186



Fonte da juventude pode ser uma célula do nosso sistema imunológico

 

Fonte da juventude pode ser uma célula do nosso sistema imunológico

Redação do Diário da Saúde                     www.diariodasaude.com.br



As células senescentes (azuis) acumulam-se à medida que envelhecemos. As células CAR-T podem ser programadas para procurá-las e destruí-las - a imagem mostra tecido pancreático saudável de um camundongo velho tratado com as células CAR-T quando era um filhote.
[Imagem: Amor Vegas Lab/Cold Spring Harbor Laboratory]


Checagem com artigo científico:


Artigo: Prophylactic and long-lasting efficacy of senolytic CAR T cells against age-related metabolic dysfunction
Autores: Corina Amor, Inés Fernández-Maestre, Saria Chowdhury, Yu-Jui Ho, Sandeep Nadella, Courtenay Graham, Sebastian E. Carrasco, Emmanuella Nnuji-John, Judith Feucht, Clemens Hinterleitner, Valentin J. A. Barthet, Jacob A. Boyer, Riccardo Mezzadra, Matthew G. Wereski, David A. Tuveson, Ross L. Levine, Lee W. Jones, Michel Sadelain, Scott W. Lowe
Publicação: Nature Aging
DOI: 10.1038/s43587-023-00560-5

16 de jan. de 2024

LI-FI luz transmitindo sinal de internet

 https://codlux.blogspot.com/2017/09/codlux-no-pinterest-as-melhores-imagens.html



Li-Fi: Lâmpada especial transmite dados 100 vezes mais rápido que Wi-Fi

Li-Fi: Lâmpada especial transmite dados 100 vezes mais rápido que Wi-Fi

Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/01/2024


Comunicação por luz visível

A tecnologia Li-Fi, um sistema de comunicação sem fios que aproveita a luz visível para transmissão de dados, tem potencial para ultrapassar a velocidade do Wi-Fi em mais de 100 vezes. Mais importante ainda, o Li-Fi aproveita a infraestrutura de iluminação interior já existente, eliminando a necessidade de instalações separadas.https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=li-fi-lampada-especial-transmite-dados-100-vezes-mais-rapido-wi-fi&id=010150240116&ebol=sim





 Bibliografia:


Artigo: Visible-Light Communication with Lighting: RGB Wavelength Division Multiplexing OLEDs/OPDs Platform
Autores: Dowan Kim, Hyung-Jun Park, Seo-Hee Jung, Won Jun Pyo, Syed Zahid Hassan, Hye Ryun Sim, Jeong-Hwan Lee, Dong-Woo Jee, Dae Sung Chung
Revista: Advanced Materials
Vol.: 2309416
DOI: 10.1002/adma.202309416

16 de set. de 2023

Sinais de WiFi permitem fazer fotos

Sinais de WiFi permitem fazer fotos de objetos atrás das paredes

Redação do Site Inovação Tecnológica - 15/09/2023

Sinais de Wifi permitem fazer fotos de objetos atrás das paredes
As letras colocadas atrás da parede (linha superior) e os resultados da leitura usando os sinais de Wifi (linha inferior).
[Imagem: Pallaprolu et al. - 10.1109/RadarConf2351548.2023.10149785]


Tirando fotos usando WiFi

Embora já tenham sido largamente explorados para detectar a movimentação de pessoas, os sinais de WiFi que permeiam todos os nossos ambientes também podem ser usados para fotografar objetos parados, e fazer isto com uma precisão e uma resolução muito boas.

"O imageamento de paisagens estáticas com WiFi é consideravelmente desafiador devido à falta de movimento," explica a professora Yasamin Mostofi, da Universidade da Califórnia de Santa Barbara. "Adotamos então uma abordagem completamente diferente para resolver este problema desafiador, concentrando-nos em traçar as bordas dos objetos."

A solução envolve a chamada Teoria Geométrica da Difração e seus correspondentes cones de Keller, que permitem traçar os contornos dos objetos - essa teoria da difração, formulada por Joseph Bishop Keller [1923-2016] em 1958, mostra como os raios que incidem sobre uma aresta difratam-se pelo espaço formando uma região cônica.

"Quando uma determinada onda incide em um ponto na borda [de um objeto], emerge um cone de raios emitidos de acordo com a Teoria Geométrica da Difração de Keller, conhecido como cone de Keller," detalhou Mostofi.

O que a equipe descobriu é que esta interação não se limita a arestas visivelmente afiadas, mas se aplica a um conjunto mais amplo de superfícies com curvaturas bem pequenas.


A descoberta da equipe permitiu que a técnica fosse usada, pela primeira vez, para visualizar e ler o alfabeto inglês através de paredes, usando apenas os sinais de WiFi, uma tarefa até agora considerada muito difícil devido aos detalhes complexos das letras.

Mais especificamente, a equipe propôs um núcleo de projeção de imagem baseado em um cone Keller. Esse núcleo é implicitamente uma função das orientações das arestas, uma relação que é então usada para inferir a existência das arestas - e sua orientação, se elas existirem - através de testes de hipóteses sobre um pequeno conjunto de possíveis orientações das arestas.

Em outras palavras, se o cálculo determinar a existência de uma aresta, a orientação da aresta que melhor corresponde ao cone de Keller é escolhida para um determinado ponto, que então será usado para compor a imagem.

"As bordas dos objetos da vida real têm dependências locais," detalhou Anurag Pallaprolu, membro da equipe. "Assim, uma vez que encontramos os pontos da borda de alta confiança por meio do núcleo de imagem que propomos, propagamos suas informações para o restante dos pontos usando a propagação de informações bayesiana. Esta etapa pode ajudar ainda mais a melhorar a imagem, uma vez que algumas das bordas podem ser em uma região cega, ou podem ser dominadas por outras bordas que estão mais próximas dos transmissores."

Sinais de WiFi permitem fazer fotos de objetos atrás das paredes
Imagens geradas de outras letras.
[Imagem: Pallaprolu et al. - 10.1109/RadarConf2351548.2023.10149785]

WiFi lê através das paredes

Nos experimentos de demonstração, a equipe usou três transmissores WiFi comuns. Os receptores WiFi, por sua vez, foram montados em um veículo de controle remoto que emula uma grade de receptores WiFi à medida que se move. O receptor mede a potência do sinal recebido, que é então utilizado para geração das imagens.

A tecnologia foi extensivamente testada com vários experimentos em três áreas diferentes, incluindo cenários em que as imagens eram geradas através das paredes.

A demonstração é bastante válida porque usou um cenário desafiador, com a geração de imagens do alfabeto, já que as letras apresentam detalhes muito complexos e variados. Finalmente, eles mostraram como sua abordagem permite usar o WiFi para visualizar objetos atrás de paredes, gerando imagens com detalhamento suficiente para que as letras posicionadas detrás dessas paredes fossem lidas. Além disso, eles também capturaram imagens de vários outros objetos, mostrando que podem capturar detalhes que antes não eram possíveis com WiFi.

Bibliografia:

Artigo: Analysis of Keller Cones for RF Imaging
Autores: Anurag Pallaprolu, Belal Korany, Yasamin Mostofi
Revista: Proceedings of th 2023 IEEE Radar Conference (RadarConf23)
Vol.: 23319896
DOI: 10.1109/RadarConf2351548.2023.10149785