8 de nov. de 2009

Boa Dica FIre Fox


O Firefox é um excelente browser, disso ninguém tem dúvida! Mas é fato que o mesmo consome bastante recursos do computador que podem ser minimizados utilizando algumas dicas de configuração do mesmo. Então, aqui vai uma bela dica: desabilitar o auto-atualizamento das páginas por parte do programa, veja como:

1º Abra seu Firefox e digite na barra de endereços about:config, dê enter e em seguida clique no botão: Serei cuidadoso, prometo!

2º A tela que se abre são as configurações do seu browser, e na parte de cima dela estará o Localizar, onde o cursor já estará piscando, lá digite accessibility.blockautorefresh

3º Ele irá mostrar abaixo somente uma linha com o mesmo nome, e na coluna Valor estará FALSE, basta dar um duplo clique em cima da linha e verificar se mudou o valor para TRUE.

Pronto! Fácil não!?

7 de nov. de 2009

Filtro solar



Os principais ingredientes dos filtros solares são moléculas aromáticas conjugadas com grupos carbonil. Essa estrutura geral permite à molécula absorver raios ultravioleta de alta energia e liberar a energia como raios de baixa energia, desse modo prevenindo o ultravioleta, que é danoso à pele, de atingi-la. Então, quando da exposição à luz UV, a maioria dos ingredientes (com a exceção do avobenzona) não sofrem uma modificação química significativa, permitindo a estes ingredientes reter o potencial de absorção de UV sem uma fotodegradação significante.

Há dois tipos de "protetor" solar: o "químico" e o "físico". O físico, muitas vezes chamado de bloqueador solar, contém maior quantidade de dióxido de titânio, que cria uma barreira para a passagem dos raios UV, ou seja funciona como um refletor - esses bloqueadores são aqueles que deixam uma camada branca sobre a pele, devido ao excesso de TiO2(dióxido de titânio). Já os protetores químicos possuem substâncias que interagem com a radiação UV absorvendo-a e sofrendo mudanças em suas estruturas; assim a radiação UV é absorvida por essa fina camada de substâncias e não atinge os melanócitos - esse protetores não deixam aquela camada tão branca quanto os bloqueadores.

Rota do Sol e Torres - Rio Grande do Sul




6 de nov. de 2009

Bom Para quem quer guardar arquivos fora do computador


com a conta do Gmail

você instala o programa e ele instala um drive do windows explore no teu computador

conectado a internete você transfere o que quiser para dentro deste drive, que esta no Google
fora do seu computador, você esta transferindo via internet.

assim que transferido os arquivos você recebe um e-mail com a informação do que transferiu.

Avaliação INFO

Esse programinha permite usar uma conta do Gmail como disco virtual. A idéia é simples: fazer backup de arquivos no micro usando o espaço grande e gratuito das contas oferecidas peloGoogle.

O GMail Drive não tem interface. Ele é acessado diretamente no Windows Explorer, ao clicar em um arquivo com o botão direito do mouse. Para mandar o item para o Gmail, escolha a opção Enviar Para > GmailDrive. Será preciso fazer o login na conta que receberá o arquivo, em uma janela que surge.

Depois disso, o arquivo é enviado para o Gmail, aparecendo como enviado pelo próprio usuário e com o assunto sendo iniciado por GMAILFS, o que facilita a criação de filtros. O programa também cria um atalho para acessar os arquivos enviados diretamente no Windows Explorer.
Eric Costa

Descrição do fabricante

O GMail Drive é uma extensão que cria um sistema de arquivos virtual que utiliza sua conta do Google Mail, permitindo o uso do Gmail como um drive de armazenamento. O GMail Drive permite gravar e acessar arquivos no Windows Explorer. O GMail Drive literalmente adiciona um novo drive a seu computador, dentro da seção Meu Computador, no qual você pode criar novas pastas, além de copiar e arrastar arquivos para elas.


Download aqui

2 de nov. de 2009

FINADOS

FESTA LITÚRGICA DE FINADOS
Enxugará as lágrimas de seus olhos e a morte já não existirá.
Não haverá mais luto, nem pranto, nem dor, porque tudo isso já passou· (Ap. 21,4).

Por que então a liturgia cristã interessou-se pelos mortos também fora da missa?
Por que a Igreja dedicou um dia exclusivo à lembrança dos finados?
Você acha válido rezar pelos falecidos? Como você se prepara para viver o momento de sua morte?
Por que o ser humano preocupa-se tanto em marcar com sinais exteriores a morte de pessoas queridas?

1. História da celebração
O Cristianismo nasceu embebido pela vida, morte e ressurreição de Jesus, chamado Cristo e subsiste pelo cultivo da memória deste homem. E como todo ser humano, o ápice da vida do filho de Deus foi sentir em sua carne a frieza da morte. Sem dúvida, ao doar amorosamente sua vida na cruz, Jesus viveu em sua própria carne a experiência da morte. Ele morreu realmente. Mas a Graça de Deus, confirmando a mensagem e o testemunho de vida de Jesus, o ressuscitou dos mortos e garantiu assim, a todos os fiéis que nele depositam suas esperanças, a possibilidade de transcender também a fase finita da vida e alcançar a plenitude da personalidade e potencialidades humanas, na realidade de fé que chamamos de Vida Eterna.

Desde a mais tenra idade o Cristianismo celebrou os fiéis que morreram unidos à sua comunidade de fé. Os mártires eram venerados nos locais de seu martírio e as primeiras construções genuinamente cristãs foram monumentos em homenagem a estes heróis da fé. Além disso, as perseguições imperiais obrigavam os cristãos a refugiarem em catacumbas para celebração dos exercícios litúrgicos. E as catacumbas nada mais eram que os primevos cemitérios cristãos.

Os mais antigos sacramentários romanos atestam o uso de missas pelos defuntos. O costume de rezar pelos mortos em celebrações específicas parece ter surgido pelo fato de que não era possível realizar exéquias dos cristãos no momento da morte, tamanho o medo da perseguição pagã. Assim, dias depois do fato, geralmente uma semana ou mesmo trinta dias, a comunidade reunia-se para as devidas homenagens ao falecido e aos familiares.

Nos mosteiros irlandeses, no século VII, já encontramos rolos com os nomes de monges falecidos, que circulavam entre as comunidades, numa rústica forma de comunicação orante entre os religiosos. Para estes falecidos era sempre dedicado algum ofício religioso solene. Dessa tradição surgiram as necrologias, lista de nomes lidas nos ofícios e os obtuários, lembrando serviços fundados ou obras de misericórdia dos defuntos em suas datas. Passou-se claramente das menções globais aos nomes individuais.

Nos séculos IX e X, no auge do período carolíngio, já é possível encontrar o costume de anotar nomes de falecidos para oferecimento de missas, mas ainda mantém-se a vinculação com o nome de vivos, que faziam suas ofertas generosas para a comunidade cristã. Os ·libri memoriales· (Livros Memoriais) carolingianos continham de 15.000 a 40.000 nomes a serem lembrados. Durante as Eucaristias chegava-se a enumerar de 40 a 50 nomes por dia!

Mas foi em Cluny, o renomado Mosteiro francês, que começou a surgir uma explicação da oração pelos mortos. À Igreja Peregrina nos caminhos da história unia-se a Igreja Triunfante (os santos e santas) e à igreja Padecente (aqueles que mesmo mortos ainda não tinham alcançado a plenitude da Ressurreição). Esta união entre santos e pecadores, chamada de comunhão dos santos, já fazia parte da tradição cristã e foi teologicamente elaborada pelo mestre da escolástica, Santo Tomás de Aquino, nos seguintes termos:

Assim como no corpo natural a atividade de um membro se subordina ao bem estar de todo o corpo, também no corpo espiritual que é a Igreja, acontece o mesmo. E porque todos os fiéis são um só corpo, o bem de um comunica-se ao outro.

Tudo indica que foi no século X que, a partir do mosteiro do Cluny, instituiu-se a comemoração dos mortos para o dia 2 de novembro, em íntimo contato com a festa de todos os santos. A Festa dos Mortos será rapidamente celebrada em todo mundo cristão. Trata-se hoje de um dos feriados mais universais do nosso planeta.

2. Sentido da celebração de finados
No dia de Finados, não festejamos a morte. Seria uma ignorância e uma contradição. Celebramos sim, nossa fé na ressurreição e a esperança do encontro na morada que Jesus nos preparou, no seio amoroso de Deus. A comemoração dos fiéis defuntos é uma oportunidade ímpar para agradecer a Deus pela existência daqueles que nos precederam e, de certa forma, participaram da construção de nossa própria história.

O gesto mais comum em finados é a visita ao cemitério, a participação na Eucaristia e as devoções próprias de cada cultura, como acender velas, oferecer flores e enfeitar os túmulos dos falecidos. Em todos estes gestos antropologicamente enraizados no ser humano transparece a consciência que temos de nossa finitude e da necessidade absoluta de apego ao Divino para a manutenção da esperança em glorificação da existência.

Acendemos velas para lembrar que essa luz segue iluminando-nos, em nossos corações. Veneramos seus exemplos e imitamos sua fé (Hb. 13,7). Enfeitamos as sepulturas com flores, símbolo da ressurreição. Nossos mortos são plantados como sementes, regadas com nossas lágrimas, e florescem ressuscitados no jardim do Senhor.

Além disso, ao recordar a vida de um ente querido, nós próprios deparamo-nos com a realidade da morte em nossa vida e pesamos nossos comportamentos pessoais e sociais. A presença da limitação e fraqueza da vida permite-nos ser mais humildes na consideração da validade de nossa vida. Não há como ficar insensível diante da finitude da carne humana!

3. Sentido teológico de finados: a certeza da Ressurreição
Nossa fé cristã é a fé no Ressuscitado. Esta certeza de fé elimina de nós toda e qualquer idéia de renascimento ou reencarnação. Somos únicos desde a concepção, durante a vida e após a morte. A razão de nossa fé na Ressurreição é a experiência radical de Jesus. Ele foi Ressuscitado pelo Pai (At. 2, 22 ss.), numa atitude amorosa que confirmou toda a obra realizada pelo homem de Nazaré em favor dos mais oprimidos e marginalizados.

O fundamento teológico para a nossa compreensão de fé em torno da vida que começa na morte está na Ressurreição de Jesus Cristo. É São Paulo que diz: "Se Cristo não tivesse ressuscitado, vã seria a nossa fé, e nós ainda estaríamos em nossos pecados" (1Cor. 15, 17).

Nós cremos na ressurreição como um momento de transcendência de nossa realidade finita para uma realidade infinita ao lado de Deus. Na Ressurreição nossa vida é transformada. Assim como acontece com a semente que, ao ser lançada na terra, morre e desta morte nasce a nova vida, cremos que também nós vamos ressuscitar e assumir uma nova vida. Nós cremos que a nossa vida terrestre é uma preparação para a verdadeira e definitiva vida. Temos uma única oportunidade de viver no mundo e nos preparar para a eternidade.

O próprio Jesus viveu apenas uma única vida humana, iniciada no momento de sua concepção no seio virginal de Maria e consumada na cruz, quando exausto e sem forças, Jesus entrega sua vida nas mãos do Pai (Jo. 19,30). Mas como já dissemos, Deus não permitiu ao Cristo permanecer preso nas cadeias da morte, mas o fez receber vida nova, ressuscitando-o e reafirmando assim o valor da vida justa sobre os poderes nefastos de uma sociedade marcada pela cultura de morte.

Mas Ele ressuscitou. O corpo físico de Jesus foi transformado em um corpo glorioso, que não ocupa mais espaço, não envelhece mais com o tempo e não morre mais. Este Cristo vivo e ressuscitado está na Eucaristia, está nos sacrários de nossas igrejas e está também na comunidade cristã, já que Ele disse: "Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estarei presente" (Mt. 18,20) ou então: "Eis que eu estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos" (Mt. 28, 20). Nada pode nos separar do amor de Cristo.

Já teologia de oração pelos mortos alicerça-se na noção tradicional de purgatório, momento de expiação dos erros passados e de contemplação da face gloriosa de Deus. A teologia atual não aboliu, com se pensa, a noção de purgatório. Obviamente, a idéia de um fogo devorador que aflige atemporalmente os homens e mulheres que falecem afastados de Deus recebe hoje um tratamento mais aceitável. O purgatório seria a própria percepção de não realização da missão confiada por Deus a cada um de nós. Ao deparar-nos com a imensa distância entre o ideal sonhado por Deus e o real vivido, o ser humano sofre por ter sido tão leniente. Imediatamente, entretanto, contempla a glória de Deus e nela mergulha. Rezar pelos mortos significa ajudá-los a tomar consciência de que estão afastados do ideal de Deus.

4. Celebrando o dia de finados

As celebrações litúrgicas do dia de hoje são comedidas e cercadas de um clima de saudade e tristeza. São comuns as missas rezadas nos cemitérios, onde um ou outro grupo pastoral pode estar presente para acolher as pessoas mais sensibilizadas.

Nas igrejas e capelas reze-se pelos fiéis defuntos que participaram da história da comunidade, mas evite-se enumerar nomes ou dar destaques a algum falecido. Mantenha a sobriedade dos cantos e respeite-se o silêncio com marca da celebração.

Entretanto, evite-se o clima de luto nas celebrações. Vale a pena recordar que o celebração de Finados marca a esperança cristã na Ressurreição e deve ser iluminada por aquela alegria que marca a fé cristã.

Para os celebrantes, atenção nas homilias. O mistério da Ressurreição deve ser o centro da reflexão, aproveitando para refletir bem as palavras do Evangelho e esclarecendo o real sentido da morte para o cristão, numa catequese que contemple toda a eliminação de idéias estranhas tão espalhadas pela mentalidade do povo católico brasileiro.

padre Evaldo César de Souza, C.Ss.R.

29 de out. de 2009

Imagens inéditas feitas pela sonda da Nasa que estuda o Sol

Imagens inéditas feitas pela sonda da Nasa que estuda o Sol, a Hinode, revelam que o campo magnético da estrela é ainda mais turbulento do que os cientistas imaginavam.


28 de out. de 2009

Toyota Corolla































A maioria das montadoras hoje em dia usam plataformas velhas durante anos e anos em seus carros. Vide nossos Celta, que tem plataforma de Corsa de 1994 e nosso Gol, que tem a mesma plataforma desde a Geração II, de 1995. Mas não podemos esquecer do idoso Toyota Corolla. Ele estava no mesmo passo até agora, e a Toyota decidiu dar uma atualizada nas coisas.

Pelo menos na Europa, as coisas mudaram. Ele está sendo lançado esta semana no Helsinki Motor Show, e parece bastante com o Toyota Camry vendido nos EUA. A Toyota tem seguido a tendência mundial de cada vez menos vidro, veja a linha de cintura, atrás ela está mais pra linha do ouvido do que outra coisa. Mas isso faz as pessoas se sentirem mais seguras, então que assim seja.

Cuidados especiais no 1º mês

Cuidados especiais no 1º mês

"Nos sabemos que a vida não começa no nascimento. Dentro do útero o bebê recebe todas as sensações estimulando alguns de seus sentidos. Percebe a claridade, escuta, passa do estado de vigília ao sono e até mesmo sonha. Do seu cantinho escuro ele espreita o mundo" (Frédérick Leboyer, Shantala). Quão sublime e belo é o nascimento! Você já viu como nasce o bebê, o que se passa no berçário e os cuidados imediatos, o alojamento conjunto, a amamentação e a importância do teste do pezinho. Cada bebê é um indivíduo que tem seu próprio ritmo e estilo de resposta. Já aos 6 minutos após onascimento, a criança pode se apresentar em estado de inatividade alerta, tranquilo, colocado no seio materno, em contato pele a pele. Seu olhos se abrem-se completamente e são luminosos e brilhantes. Ele olha diretamente a mãe. A revolução de nosso entendimento das surpreendentes capacidades dos recém-nascidos começou com o trabalho de dois cientistas que escrutinaram a maravilhosa organização e níveis de comportamento do recém-nascido. Dr. Peter Wolff, psiquiatra infantil de Boston e respectivmente o Dr. Heinz Drechtz em Groningen, Holanda, pesquisaram e documentaram o comportamento dos recém-nascidos, seus reflexos e respostas ao meio ambiente. No estado de inatividade alerta, a atividade motora é suprimida e toda a energia do bebê parece ser canalizada para ver e ouvir a procura de compreender o mundo. No estado de atividade alerta, há movimento frequentes: os olhos giram em torno e o bebê faz pequenos sons. A cas deverá estar pronta para receber o bebê. Os pais podem estar emocional e fisicamente cansados, e vem e necessidade de arranjar alguém para ajudá-los nos primeiros dias. Alguém que se encarregue das pequenas providências e dos serviços domésticos diários, ara que os pais possam dedicar-se inteiramente ao bebê e, se for o caso, do ex-caçula. Os apetrechos do bebê devem ficar num espaço da cozinha reservado para ele, de fácil acesso. No quarto do bebê, ou no lugar onde for amamentado, é preciso ter água fervida, algodão, gaze, fraldas de pano e descartáveis, álcool a 70%, uma lixeirinha ,pomada para evitar assadura, água para a própria mãe beber quando amamentar. Não se deve largar obebê para atender telefone, este fica para as horas de folga. Não deixar bichos domésticos no quarto do bebê.

O quarto, berço e posição de dormir

Nos primeiros dias deve ficar mais perto da mãe, o que facilita, mas pode ser separado. Deve ser arejado e com luminosidade moderada. O berço deve ter grades altas, para a segurança do bebê, e colchão firme, recoberto de plático resistente e hermeticamente costurado. Travesseiro é desnecessário; se for usá-lo, que seja de espuma em espessura até 4cm. Brinquedos para enfeitar devem ser grandes, superfície lisa e evitar os de pelúcia. Nos primeiro dias surgem dúvidas. O leite materno leva de 3 a 5 dias para descer em quantidade necessária ao sustento do bebê, e assim permitir maiores intervalos entre as mamadas, possibilitando o descanso da mãe. Não existe leite fraco, todo leite é bom, a quantidade que é variável.

Procure reservar algumas horas para descanso; não gaste esse precioso tempo só com visitas. Após mamar coloque o bebê para arrotar. Deitando-o a seguir em decúbito lateral direito no berço. Esta posição evitará o engasgo.

Não arrotando, uns 30 minutos depois, o bebê poderá se contorcer e espremer. Repita as manobras para arrotar, o que provavelmente aliviará este desconforto.

Água e chás

Com o aleitamento materno habitualmente são desnecessários casos especiais, como a demora da descida do leite ou calor, poderão exigir a complementação.

Ofereça, por exemplo, chá de erva-doce ou camomila. A chegada do leite tornará o uso de água e chás desnecessários.

Banho e higiene

Antes do banho é interessante que os pais já deixem separadas as roupas que o bebê for usar, isto evitará que o bebê se esfrie enuanto se escolhe qual conjunto o bebê irá usar.

A banheira do bebê deverá ficar a uma altura agradável para a mãe. Evite posturas que lhe forcem a coluna. O bebê deverá fiar com as nádegas apoiada no punho da mãe. Com a mesma mão que apoia a nuca da criança , a mãe segura firmemente o ombro. O banho pode ser dado desde o nascimento, com água morna, em torno de 37C, tratada ou fervida. Deve ser usado sabonete neutro.

  • Lave o rosto e a cabeça inicialmente
  • Depois, deite-o na banheira e lave todo o seu corpo. Lave primero a parte anterior e depois a parte posterior.
  • Três a 4 dias depois da queda do umbigo, deixe que o bebê flutue na banheira. É um exercício que o agrada e lhe traz tranquilidade.
  • Lembre que a mão que segura o bebê deve ser sempre a mesma, e a mão que segura o sabonete a outra. Evite trocar as mãos, pois com a mão ensaboada será mais difícil segurar o bebê.

Olhos, nariz, boca e ouvidos

A limpeza das narinas, ouvidos e pálpebras deve ser feita com gaze ou com a ponta da fralda de pano ou haste de algodão, embebida com água filtrada.

A boca deve ser limpa com água ligeiramente bicarbonatada ( proporção de 1/2 copo d'água para 1 pitada de Bicarbonato de Sódio). O ouvido deve ser limpo apenas externamente, não havendo necessidade de limpeza do conduto auditivo (o cerume é um fator de proteção).

Curativo umbilical

Umbigo é o bicho papão dos pais, que tremem só de pensar nos cuidados. As mudanças da aparência do umbigo podem impressioná-los. Há umbigos fios e outros grossos, gelatinosos. Com os cuidados, o coto umbilical fica escuro e seco. Com o tempo ele se dedidrata e se mumifica. Geralmete cai entre 7 a 10 dias, mas pode cair antes ou muito depois, o pediatra deve verificar se está tudo bem.

Os pais preocupam-se com orisco de infecção, que com os devidos cuidados pode ser evitada. Deve ser feita uma higienização diária, adequada. É fácil. Pode segurar o umbigo, sem tracionar. Se cair na sua mão era porque já estava na hora de cair.

  • O principal cuiado é manter o umbigo bem higienizado.
  • Quanto mais seco o coto umbilical for mantido, mais rápido ele se desprenderá. Comprima com uma toalha limpa, delicadamente, ao redor do umbigo, de modo a absorver a água que ali tenha permanecido.
  • Para esterilizar e secar, aplique solução de álcool absoluto ou a 70%, embebido em gaze e a enrole no coto umbilical. Procure colocá-lo para cima ou para os lados.
Evite deixá-lo para baixo, principalmente se for menino, que poderá urinar no coto umbilical, exigindo novo curativo. Não use soluções ou pós antissépticos. Outros medicamentos somente receitados pelo pediatra.
  • O umbigo precisa ficar seco e arejado; é desnecessário o uso de faixas ou esparadrapos.
  • Antes de cair, pode apresentar uma secreção ligeiramente amarelada, não fética,às vezes sanguinolenta. Raramente, 3 a 4 dias após a queda do coto umbilical pode haver um pequeno sangramento, provavelmente devido à formação de uma "verruginha", chamada de granuloma, e cujo tratamento é muito simples - com os produtos derivados do Nitrato de Prata.
  • Consulte o seu pediatra.
Sinais de alerta na atenção com o coto umbilical:
  • odor fétido;
  • secreção amarela escura, purulenta;
  • inchaço e halo avermelhado ao redor do umbigo;
  • granuloma e sangramento vivo.
  • Ocorrendo qualquer um destes sinais, avise imediatamente o pediatra.

Evacuações e micções

As primeiras fezes do bebê são escuras, esverdeadas, viscosas, parecendo uma graxa. É o mecônio, que dura de 2 a 4 dias, em média.À medida que o bebê vai sendo amamentado ao seio, as fezes passam a ficar com pequenos grumos esverdeados ou amarelados: são as fezes de transição, que duram de 2 a 3 dias. Com a chegada do leite materno em maior quantidade, as fezes passam a ficar de cor amarelada. A consistência pode ser pastosa a líquidas, parecendo diarréia, mas não é diarréia. A frequência não é muito importante. O bebê pode evacuar poucas vezes ao dia (1 ou 2) ou várias vezes (10 a 12). No início é mais provável que ele evacue com mais frequência. Isto se deve ao reflexo gastro-cólico.

É normal o bebê se espremer durante a evacuação. A urina do bebê nos primeiros dias também pode ser um pouco mais escura, amarelada. Depois com a chegada do leite em grande quantidade, a urina fica clara, quase incolor. Porém, nos dias mais quentes e abafados a urina poderá apresentar-se mais escura, quase avermelhada, com menor frequencia de micções. Às vezes, chega a deixar um pozinho alaranjado na fralda, que os pais confundem com sangue. Isto não é sangue, isto significa que a urina está muito concentrada; o pozinho alaranjado é uma concentração de uratos. Basta oferecer mais
líquidos para o bebê, o próprio peito ou água, que desaparece.

Estímulos hormonais maternos

Excesso de hormônios maternos pode passar para o bebê, de ambos os sexos. Grande parte dos bebês apresenta certa hipertrofia mamária: as mamas um pouco aumentadas.
Não se deve espremer nem massagear, pois poderá abrir uma porta de entrada para infecções, e produzir a mastite.

Com a diminuição do hormônio materno no bebê, as mamas voltam ao tamanho
normal.

Em alguns bebês, podem aparecer pequenas espinhas no rosto, é o acne neonatal. Geralmente não é necessário nenhum tratamento, nem espremer as espinhas, elas regridem espontaneamente.

As meninas podem apresentar uma secreção vaginal esbranquiçada, leitosa. às vezes, pode até ocorrer um pequeno sangramento vaginal, simulando uma menstruação. Também desaparecerá espontaneamente em poucos dias.

Soluços e espirros

Os soluços são frequentes. Ocorrem após as mamadas ou quando o bebê está com frio-molhado, após o banho ou na troca de roupas. Eles não incomodam o bebê e não necessitam de tratamentos. Basta trocar de fraldas, aquecê-lo, que o soluço passará. O espirro é bastante comum, e não significa resfriado. É comum o aparecemento de secreção mucosa nas narinas, oque acarreta uma respiração ruidosa, podendo causar obstrução nasal. Neste caso, as narinas devem ser limpas, pingando-se algumas gotas ( 3 a 5) de soro fisiológico e aspirando-se com uma perinha de borracha, nº 4. O soro fisiológico funciona apenas para fluidificar a secreção e facilitar a sua remoção. É uma solução inócua.

Arrotos

Coloque o bebê para arrotar. Ele deve ficar no colo, em posição ereta, por 3 a 5 minutos de cada lado. Alguns tapinhas firmes nas costas pode ajudá-lo a arrotar. Arrotando ou não, você deve colocá-lo para deitar em decúbito lateral dieito (lado direito para baixo). Se por acaso ele não conseguir dormir e ficar muito inquieto, se contorcendo, talvez esteja querendo arrotar.

Golfadas e engasgos

A posição de decúbito lateral direito dimini a chance de engasgo. A regurgitação é pequena quantidade de leite que vem nos cantos da boca após as mamadas. É sinal de barriguinha cheia! A limpeza simples com um pano é suficiente. A golfada é uma quantidade maior de leite, com pequenos vômitos. Neste caso a limpeza deve ser mais cuidadosa,às vezes com auxílio de uma perinha de aspiração. Você deve colocar a criança em posição levemente inclinada, com a cabeça para baixo, de lado, e deve ser aspirado o canto da boca. Não segure a criança em posição ereta nem sopre o seu rosto: isto não ajuda. O engasgo é um acontecimento que assusta, com toda a razão, uma vez que a criança tenta respirar e não consegue. Às vezes ela fica cianótica (cor azulada, arroxeada, da pele). Se o engasgo continua a criança desfalece. O socorro tem de ser imediato. Quem estiver com a criança deve pedir ajuda, mas inicia as manobras a seguir.

A boca e as narinas ficam cheias de leite ou secreção. O bebê quer respirar e não consegue. Coloque-o de lado ou de bruços, em posição levemente inclinada para baixo. Aspire com uma perinha nº 4, colocada na parte interna da bochecha, nunca na garganta, pois pode estimular um vômito maior ou ter um reflexo vagal. Dê leves tapinhas nas costas. Não sopre o rosto. Após
recuperá-lo, é acoselhável deixar o bebê por 20 a 30 minutos no colo, em posição vertical, ou de bruços sobre o seu abdomem e observar novos episódios de vômitos. Caso não ocorra, procure deitá-lo no seu berço em
decúbito lateral direito. Não coloque o bebê para dormir de bruços esta posição está relacionada com muitos casos de morte súbita.

Choro

A mãe e o bebê já se conhecem. Além de alguns movimentos de braços e pernas, a comunicação mais simbolizante é o choro, que não deve ser atribuído a dor. Na maioria das vezes ele só quer o colo materno, sua segurança já que vem experimentando uma série de sensações. No útero o bebê recebia a alimentação diretamente, sem solicitar; agora, é claro, tem que solicitar a mãe, quando com fome ou com sede. Fraldas molhadas com fezes, roupas apertadas ou em excesso. Só depois pense em desconforto por gases ou dor de berriga. Com manobras de arrotar, massagear a barriga ou comprimindo as próprias coxas, a criança eliminará gases e ficará mais quieta e tranquila. Muitos deste desconfortos podem estar relacionados com a alimentação da mãe.

Cólicas

A chamada cólica infantil não tem sua origem determinada e surge geralmente após a 2ª semana do nascimento. O choro é muito mais sofrido, por períodos prolongados, em torno de 2 horas, que não melhora nas mãos hábeis da mãe, avó, enfermeira ou médico.

Tem uma tendência para acontecer no mesmo horário que o dia anterior. A criança fica irritada, se contorcendo, com o abdome um pouco mais endurecido, com flatulência. Após passar a cólica, a criança volta a dormir
como se nada tivesse acontecido. Estas crianças devem ser acompanhadas mais de perto. Algumas regrinhas podem ajudar a amenizar as cólicas. Evite deixar o bebê chorar com fome, isto pode fazê-lo engolir ar causando cólicas. Coloque-o para arrotar, mesmo que, ele nem sempre vai arrotar.

Após a mamada, obebê deve ser colocado na posição de lado direito para dormir. Faça massagens no abdome do bebê.

As masssagens devem ter o sentido horário, da direita para a esquerda acompanhando o intestino grosso. Uma maneira fácil de fazermassagem é dobrar as pernas sobre o abdome, como se tivesse colocando o bebê na posição de cócoras, porém deitado. Primeiro deve ser a perna direita e depois, mantendo a perna direita apertada,à esquerda. Alguns autores recomendam carregar o bebê mais tempo no colo.

Roupas e enxoval

Prefira as roupas de algodão ou cambraia, que não irritam a pele. A confecção deve ser simples, sem botões; folgadas, fáceis de vestir e de lavar.Nos dias frios proteja o bebê com roupas e cobertas apropriadas. Evite lã. É desnecessário o uso de faixas, toucas, sapatinhos e luva. As mãos e os pés são normalmente mais frios. Use o bom senso para vestir a criança.

Sono e irritabilidade

Nas primeiras semanas a criança dormirá de 15 a 20 horas por dia, ficando o restante deste tempo, gasto na higiene e alimentação. Entretanto, muitas crianças não dormem o todo tempo entre as mamadas, algumas ficam acordadas várias horas. Geralmente, a criança terá um ou dois períodos por dia em que ficará irritada e inquieta, mais comumente entre às 18 e 22 horas,às vezes, de manhã.

Visitas e passeios

Evite visitas que estejam doentes, estas devem ter o bom senso de não ir visitar um bebê. Evite pessoas tossindo, espirrando ou com lesões de pele. Solicite sempre a limpeza das mãos com água e sabão antes de tocar no seu filho. Os primeiros passeios devem iniciar em torno de 1 mês de idade. O
banho de sol deve ser dado por 30 minutos, entre 8 e 10 horas da manhã, começando aos poucos, por 5 minutos, e aumentando gradativamente de acordo com a tolerância da criança. Ela deve tomar sol por todo o corpo, ou seja, despida. Visitas a um ou outro parente podem ser feitas sem nenhum receio, mesmo com poucos dias de vida.

As primeiras vacinas

São duas as vacinas recomendadas para o 1º mês: BCG e Hepatite B.

  • A vacina BCG é contra tuberculose. É feita via intradérmica, no musculo deltóide do braço direito. Entre 3 a 6 semanas se instala uma reação local, constituída de pápula, vesícula, secreção pustulosa. Neste período pode ocorrer febre ocasional e deverá ser dado antitérmico. Após o rompimento da pústula, forma-se uma lesão cicatricial com marca definitiva. Na fase de pústula o bebê não deve entrar em contato com pessoas feridas no corpo. O local da vacina pode ser lacado normalmente.
  • A vacina contra a Hepatite B deve ser dada na mesma ocasião, em todos os bebês. São três doses, com intervalo de 1 e 5meses, respectivamente. É administrada na musculatura da coxa. Geralmente não tem reações.

O ex-caçula

O casal deve estar bem estruturado para receber o primogênito. Se numa relação a dois, achegada do terceiro, pode mexer principalmente com o pai, mais ainda sentirá o primeiro filho com a chegada dos futuros irmãos. As transformações ocorridas no corpo damãe, os constantes comentários a respeito do crescimento do abdome, e ainda a presença dos movimentos do feto, somadas as dificuldades da gestante em dar assistência contínua ao seu filho, devem ser compensadas com o carinho, delicadeza e atenção para com o primogênito. Mantê-lo informado com verdades ao seu alcance sobre a chegada do irmão e não com fantasias e exageros. Fazê-lo participar, pois agora são quatro ou mais, dar-lhe tarefas, sentir-se útil, continuar a ser importante. Os pais devem levar a situação naturalmente.

Primeira visita ao pediatra

A primeira visita de controle ao pediatra vai depender das condições do bebê e da mãe. Se tudo estiver bem com o bebê isto é, se o bebê está mamando bem, apresentando evacuações e micções regulares, dormindo tranquilamente e se a mãe está tranquila, amamentando bem, sem maiores dúvidas, a consulta deve ser por volta do 30º dia de vida.

Entretanto, se a mãe está com dúvidas, ansiosa, chorando fácil, achando que não está dando conta de cuidar do bebê, ou se o bebê apresentar algo diferente, a primeira visita deve ser feita logo. Não espere que as dúvidas aumentem muito